sábado, 13 de junho de 2015

Itália suspende novamente a extradição de Pizolato



Dizem que o Diabo manda roubar mas não ensina como, já que seu único interesse é levar a alma da pior forma possível. Entretanto, eu estou começando a observar sinais de justiça divina nessa história do Pizzolato, uma grande lição para mafiosos de primeira viagem.

E o pior é que há conivência das pessoas: vamos lembrar de Nelsinho Piquet que foi obrigado a fazer o jogo sujo da equipe, o que acabou com sua carreira, mas que  acabou expondo toda a sujeira da Fórmula 1, já que poucas equipes tem capacidade de manter dois carros competitivos.

O escândalo de sonegação fiscal no Paraná mostra como é perigoso ser fiscal da receita. Muitos fiscais que participam desse esquema são coagidos e não conseguem encontrar uma forma de lutar contra isso. Por outro lado, algumas pessoas participam por ambição e poder.

Pizzolato fugiu para a Itália depois de ser condenado no escândalo do mensalão por peculato e lavagem de dinheiro e, desde então,  procura evitar a sua extradição para o Brasil. 

No Brasil ele teria apenas 12 anos para cumprir, mas dificilmente ficaria mais de quatro anos na cadeia. Agora, na Itália, ele chega a fazer greve de fome, lembrando a fome brasileira por causa da corrupção. 

Pizzolato também lembra outro mafioso italiano que se dava mundo bem por aqui, Cacciola. Cacciola fugiu do país quando foi flagrado por crime financeiro e estava bem na Itália, mas cometeu o erro de sair da Itália para visitar Mônaco, onde certamente estava investido boa parte de seu dinheiro roubado e foi preso pela polícia internacional.

Por falar em polícia internacional, a vida não está fácil para os criminosos flagrados pela justiça, entretanto, para quem faz parte do Clube de Bilderberg, está tudo certo. O Sílvio Santos, por exemplo, está para criar uma tv paga em parceria com a família  Murdoch, que tem assombrado o mundo com suas compras de jornais  em países de língua inglesa.

Todos os magnatas brasileiros possuem dupla cidadania e, ao menor sinal de polícia, fogem para o país onde tem mais influência. A Itália é o único país com parceria de criemes com o Brasil, como pode ser evidenciado no caso de Battisti.

Mafiosos como Pizzolato só serão presos por pressão da polícia internacional, entretanto, no Brasil, ele ficaria mais fora que dentro da cadeia, já que o país é a terra dos mafiosos cardíacos. Cada vez que um bandido é preso, vem logo a taquicardia.

By Jânio

Escândalo da sonegação fiscal no Paraná