sábado, 28 de março de 2015

Cinema 2.015 - Effie Gray




Euphemia Chalmers Millais, Lady Millais née Gray, conhecida como Effie Gray, Effie Ruskin ou Effie Millais (7 de Maio 1828 - 23 de dezembro de 1897) era a esposa do crítico John Ruskin, mas deixou o marido, sem que o casamento fosse consumado, e depois da anulação do casamento, casou-se com o seu protegido, o pintor pré-rafaelita John Everett Millais. Este famoso "triângulo amoroso" vitoriano foi dramatizada em peças teatrais, filmes e uma ópera.

Effie Gray é um filme britânico biográfico, drama, dirigido por Richard Laxton, previsto para ser lançado em 2014. O lançamento do filme foi adiado por processos alegando que o roteiro, escrito por Emma Thompson, fora plagiado de dramatizações anteriores da mesma história. Os casos na justiça foram vencidos por Thompson.

Seu tema é o triângulo amoroso envolvendo o crítico de arte Vitoriana John Ruskin (interpretado por Greg Sábio), sua esposa, Euphemia "Effie" Gray (Dakota Fanning), e o artista pré-rafaelita John Everett Millais (Tom Sturridge). Emma Thompson também aparece no filme como Elizabeth Eastlake.

Em uma seqüência pré-créditada, Effie Gray é vista andando através de um jardim falando de um conto de fadas em que uma menina se casou com um homem com  pais maus. Após os créditos, o casamento de Effie com John Ruskin em Perth, na Escócia, é exibido. O casal viaja a Londres para ficar com seus pais. Effie logo começa a sentir-se isolada, especialmente quando ela é repetidamente menosprezada pela mãe de John. Seu sofrimento é agravado pelo fato de que seu marido não mostra nenhum interesse em consumar o casamento e se recusa a discutir o assunto.

Na Royal Academy of Arts, John e Effie participam de um jantar em que há um debate acalorado sobre o novo movimento Pré-Rafaelita na arte, que John dá suporte. John convence Sir Charles Eastlake, o presidente da academia, para permitir que os jovens artistas possam expor suas pinturas. Effie atrai a atenção da esposa de Sir Charles, Elizabeth. Quando os Eastlakes visitam os Ruskins, Elizabeth vê como Effie está angustiada na atmosfera repressiva da família Ruskin.

Effie tem esperança que os problemas irão melhorar quando eles viajam para Veneza, onde John estará pesquisando seu novo livro The Stones of Venice. Mas quando chegam lá, John se ocupa de estudar os muitos monumentos históricos da cidade, deixando Effie na companhia de Rafael, um jovem italiano. Effie aproveita a vida da cidade, mas fica aflita quando Rafael tenta seduzi-la. Seu marido parece alheio à situação.

Effie teme retornar à família Ruskin. De volta a sua casa, ela sofre de uma série de afecções nervosas. O médico aconselha ar fresco e mais atenção do marido. John diz que pretendem viajar para a Escócia, onde Everett Millais, um dos pré-rafaelitas, vai pintar o seu retrato. Na Escócia, Everett faz amizade com Effie, e torna-se cada vez mais perturbado pela atitude de desprezo de John para com sua esposa. Ele fica profundamente envergonhado quando John deixa os dois sozinhos por várias noites, quando ele visita Edimburgo. Effie e Everett se apaixonam. Quando John retorna diz Effie deve voltar com ele para Londres. Everett  a convence a levar alguém de sua confiança com ela para explorar as opções para o divórcio. Effie traz sua irmã Sophy, alegando que Sophy quer ver a capital.

Em Londres, Effie visita Elizabeth Eastlake. Ela diz que ainda é virgem e que John disse que estava revoltado com o corpo dela na noite de núpcias. Elizabeth aconselha-a a procurar aconselhamento jurídico. Effie é examinada por um médico, que confirma a sua virgindade. Seu advogado diz a ela que o casamento pode ser anulado. Effie para a Escócia, supostamente para acompanhar sua irmã, mas na realidade é para deixar John para sempre. Antes que ela saia de Londres, ela visita Everett, mas só se comunica com ele através de sua irmã. Everett diz que vai esperar por ela. A família de Ruskin fica horrorizada quando o advogado de Effie faz uma notificação de um recurso de anulação em razão da impotência de John. Enquanto ela viaja para o norte, Effie sorri.

Ficha técnica:

Directed by Richard Laxton

Produced by:

Andreas Roald

Donald Rosenfeld

Written by Emma Thompson

Starring:

Dakota Fanning

Emma Thompson

Greg Wise

Tom Sturridge

Music by Paul Cantelon

Cinematography - Andrew Dunn

Edited by Kate Williams

Production:

Sovereign Films

Distributed by Metrodome Distribution

Data de lançamento:

5 de outubro, 2014 (London premiere)

Abril 2.015 - Brasil

Tempo de duração

108 minutes

País - Reino Unido

Língua - Inglês

Elenco:

Dakota Fanning as Euphemia "Effie" Gray

Emma Thompson as Lady Eastlake

Greg Wise as John Ruskin

Tom Sturridge as John Everett Millais

Robbie Coltrane as Doctor

Julie Walters as Margaret Cox Ruskin

Claudia Cardinale as Viscountess

David Suchet as John James Ruskin

Derek Jacobi as Travers Twiss

James Fox as Sir Charles Eastlake

Russell Tovey as George

Riccardo Scamarcio as Rafael

Polly Dartford as Sophy Gray

Fonte: Wikipedia

Cinema 2.015

Dead rising watchtower

Cinema 2.015 - Cut Bank

Dead rising watchtower

Get Hard

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The transporter legacy

O sequestro de Freddy Heineken

The cobbler

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sexta-feira, 27 de março de 2015

Lava-jato - Polícia federal prende dono da Galvão Engenharia




Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

A Polícia Federal (PF) prendeu hoje, em mais uma etapa da Operação Lava Jato, o acionista e presidente do Conselho de Administração do Grupo Galvão, controlador da empreiteira Galvão Engenharia, Dario de Queiroz Galvão Filho. Também foi preso Guilherme Esteves de Jesus, apontado pelo Ministério Público Federal como operador dos pagamentos de propina da empresa Sete Brasil, que tem contratos com a Petrobras.
Dario de Queiroz Galvão Filho foi preso em casa, em São Paulo, e Guilherme Esteves, no Rio de Janeiro. Cumprindo mandado do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava jato, os agentes da PF também cumpriram mandados de busca e apreensão nos locais onde ocorreram as prisões.

Juiz Sérgio Moro participou do Primeiro Seminário Nacional sobre Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro. Não falou com a imprensa sobre a Operação Lava Jato, disse que legalmente não pode falar sobre casos abertos
A Polícia Federal cumpriu mandado do juiz Sérgio Moro  Akemi Nitahara/RepórterAgência Brasil

Na quarta-feira (25), as empresas Galvão Engenharia e Galvão Participações, vinculadas ao Grupo Galvão, apresentaram à Justiça do Rio de Janeiro pedido de recuperação judicial. Comunicado da empresa a colaboradores, fornecedores, clientes, parceiros de negócios e acionistas informou que foram e serão tomadas “todas as medidas necessárias ao restabelecimento das condições operacionais e financeiras” das empresas e, no tempo mais breve possível, o grupo retornará “plenamente” às atividades.
Uma das empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção investigado pela Lava Jato, a Galvão Engenharia informou, ainda, que a atual situação foi agravada pela inadimplência de alguns de seus principais clientes, entre eles a Petrobras.
Por meio de nota, a Petrobras esclareceu que está em dia com suas obrigações contratuais e que os pagamentos dos compromissos reconhecidos com as contratadas são realizados de acordo com a legislação vigente e os prazos contratuais. "Eventualmente, empresas contratadas apresentam pleitos de pagamentos adicionais, que são submetidos a avaliação. Eventuais pleitos não representam a existência de dívida por parte da Petrobras", ressaltou a nota.
A prisão preventiva de Dario de Queiroz Galvão Filho foi requerida pelo Ministério Público Federal (MPF), com base em depoimentos colhidos em outras etapas da Lava Jato, inclusive de delação premiada. No despacho, o juiz da 13ª Vara Federal em Curitiba esclareceu que seria “estranho” manter a prisão preventiva de Erton Fonseca, presidente da Divisão Industrial da Galvão Engenharia, e deixar em liberdade “aquele a quem as provas em cognição sumária apontam como mandante”.
No documento, Moro citou depoimento do engenheiro civil Shinko Nakandakari, acusado de ser um dos operadores do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Nakandakari afirmou que Dario Galvão Filho tinha conhecimento do pagamento de propina e que Erton Fonseca era subordinado a ele.
“Apesar da presunção de inocência e da excepcionalidade da prisão cautelar, a medida se justifica diante dos indícios supervenientes de que era Dario Galvão, como mandante, o principal responsável pelos crimes no âmbito da Galvão Engenharia”, argumentou Sérgio Moro.
Sobre Guilherme Esteves de Jesus, o magistrado ressaltou que, além das provas de materialidade e autoria de crimes de corrupção e de lavagem, pesou o fato de ele ter suprimido documentos do local onde agentes da PF cumpriram mandado de busca e apreensão no dia 5 de fevereiro.
“As atividades de Guilherme Esteves de Jesus inserem-se neste contexto, já que está presente, em cognição sumária, prova de seu envolvimento direto em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro de cerca de US$ 8 milhões, com destinação das propinas a dirigentes da Petrobras e da Sete Brasil”, salientou Moro.
Conforme o despacho, no dia seguinte ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa do operador de pagamento de propina pela empresa Sete Brasil, ele tentou sacar R$ 300 mil de sua conta bancária. De acordo com o MPF, a Sete Brasil ganhou licitação da Petrobras para construção de sonda e negociou com vários estaleiros. Seis sondas foram negociadas com o Estaleiro Jurong.
“Cada estaleiro tinha seu responsável pelo pagamento de propinas. Guilherme Esteves de Jesus era o operador do Estaleiro Jurong”, afirmou Moro. “Além disso, documentos e celulares apreendidos contêm provas relevantes, conforme análise já realizada dos pressupostos da preventiva. Ainda assim, é provável que a busca revelasse provas ainda mais relevantes, não fosse o episódio lamentável, no qual a esposa de Guilherme, a seu mando e com o seu auxílio, subtraiu do local material probatório ainda desconhecido”, concluiu o juiz no despacho.
Apesar de o MPF ter pedido a prisão preventiva de Lilia Loureiro Esteves de Jesus, mulher de Guilherme, o juiz indeferiu o pedido. Os dois presos serão levados para a carceragem da PF, em Curitiba.
* Matéria foi alterada às 17h23 para inclusão, no quinto parágrafo, de posicionamento da Petrobras.




terça-feira, 24 de março de 2015

O milagre do Papa Francisco




Atribuído um "milagre" ao Papa Francisco  ao liquefazer o sangue de São Januário (San Genaro), santo padroeiro de Nápoles, em sua presença.

O sangue de San Genaro, santo padroeiro de Nápoles, se liquefez no sábado, enquanto o Papa Francisco venerava suas relíquias. Normalmente, o sangue fica seco dentro do vidro mas, desta vez, ao beijar a relíquia, começou a tornar-se líquido.

O Cardeal napolitano Crescenzio Sepe disse se tratar de um "milagre", já que isto não ocorreu nas visitas à cidade com São João Paulo II e o Papa emérito Bento XVI. "É o sinal de que San Genaro ama Francisco" disse o "Vatican Insider". O fenômeno não ocorrera diante de um papa desde 1848.

Ao comentar sobre o fato de que a metade do sangue se convertera em líquido, o Papa Francisco explicou, "Vê-se que o Santo nos quer só a metade. Temos que nos converter por inteiro".  No entanto, o sangue continua o processo de liquefação até que toda a relíquia se converteu em líquido.

Fonte: RT-TV

Imagem: Reuters

Francisco I é o novo Papa



domingo, 22 de março de 2015

Cinema 2.015 - Cut Bank




Cut Bank é um filme americano de suspense, 2014, dirigido por Matt Shakman e escrito por Roberto Patino. O filme é estrelado por Liam Hemsworth, Billy Bob Thornton, John Malkovich, Teresa Palmer e Michael Stuhlbarg. O filme foi selecionado para ser exibido na seção Contemporary World Cinema no Toronto International Film Festival de 2.014.

Sinopse:

Dwayne Mclaren é um jovem mecânico de automóveis e também é a estrela do futebol de uma antiga escola que deseja sair de Cut Bank, Montana, a pequena cidade em que vive. Sua tentativa dá origem a uma série de eventos que mudam a sua vida e o futuro da cidade.

Dwayne encontra-se no lugar errado e na hora certa e por isso tem a oportunidade de mudar de cidade e de vida, entretanto, logo descobrirá que o dinheiro lhe traz má sorte e que as coisas não são como ele pensa.

Filmagens:

Em 14 de junho de 2013, foi anunciado que o filme começara a ser rodado em Edmonton, Canadá, e Innisfree, também no Canadá.

Elenco:

Liam Hemsworth as Dwayne McLaren

Billy Bob Thornton as Stan Steeley

John Malkovich as Sheriff Vogel

Teresa Palmer as Cassandra

Michael Stuhlbarg as Derby Milton

Bruce Dern as Georgie Wits

Oliver Platt as Joe Barrett

Sonya Salomaa as Gretchen

Christian Distefano as Wyatt

Peyton Kennedy as Rosie

Graem Beddoes as Chance Stable

Ficha técnica:

Directed by Matt Shakman

Produced by:

Mickey Barold

Dan Cohen

Edward Zwick

Laura Rister

Mark C. Manuel

Ted O'Neal

Written by Roberto Patino

Starring:

Liam Hemsworth

Billy Bob Thornton

John Malkovich

Teresa Palmer

Michael Stuhlbarg

Music by James Newton Howard

Cinematography - Ben Richardson

Edited by Carol Littleton

Production:

Kilburn Media

Distributed by A24

Data de lançamento:

03 de Abril, 2015

País - EUA

Língua - Inglês

Fonte: Wikipedia

Cinema 2.015

Dead rising watchtower

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sexta-feira, 20 de março de 2015

Efeitos causados pela maconha



Cannabis tem efeitos psicoativos e fisiológicos quando consumida.  Os efeitos imediatos desejados ao consumir cannabis incluem relaxamento e euforia leve (sentindo "alto" ou "chapado"), enquanto alguns efeitos colaterais indesejáveis ​​imediatos incluem uma diminuição da memória, boca seca, coordenação motora e vermelhidão dos olhos. Além de uma mudança subjetiva na percepção e humor, os efeitos físicos e neurológicos mais comuns de curto prazo incluem o aumento da frequência cardíaca, aumento do apetite e consumo de alimentos, baixar a pressão arterial,  memória de trabalho, coordenação psicomotora e concentração.

Uma revisão da literatura, 2013, disse que a exposição à maconha tem consequências biologicas para a saúde física, mental, comportamental e social e foi "associada com doenças do fígado (principalmente com  hepatite C), pulmões, coração e sistema vascular".

Cannabis tem sido utilizada para reduzir náuseas e vômitos em quimioterapia e pessoas com AIDS, e no tratamento da dor e espasticidade muscular.  De acordo com uma avaliação de 2013, "as preocupações com a segurança em relação a cannabis incluem o aumento do risco de desenvolver esquizofrenia no uso em adolescente, deficiências em memória e cognição, ingestões acidentais pediátricos, e falta de embalagens seguras para formulações de maconha médicinal". 

A importância medicinal da cannabis é contestada. A American Society of Addiction Medicine rejeita o conceito de cannabis medicinal devido a preocupações com o seu potencial de dependência e efeitos adversos à saúde. Os EUA Food and Drug Administration (FDA) afirma que a cannabis está associada aos inúmeros efeitos nocivos para a saúde, e que alguns aspectos importantes, tais como conteúdo, produção e fornecimento não são regulamentados. A FDA aprovou da prescrição de dois produtos (não para fumar) que têm puro THC numa dose controlada pequena como a substância activa.

Neurológico

A avaliação de 2013 comparando diferentes estudos de imagem estruturais e funcionais mostraram alterações morfológicas cerebrais em usuários de maconha que se considerou possivelmente correlacionado a exposição à cannabis. Um estudo de 2010 encontrou problemas no sangue  em áreas pré-frontais do cerebro em usuários de maconha,  que foram comparados aos não-usuários. Também foi mostrado que THC ou cannabis estava correlacionado com maior fluxo de sangue nestas áreas, e facilitou a ativação do córtex cingulado anterior e córtex frontal, quando os participantes foram presenteados com atribuições que demandam o uso da capacidade cognitiva.  Ambas avaliações observaram que alguns dos estudos que eles examinaram tinha limitações metodológicas, como por exemplo amostra muito pequenas e não distinguia adequadamente entre cannabis e consumo de álcool. 

Porta de entrada para drogas mais pesadas

A hipótese da porta de entrada para outros tipos de drogas afirma que o uso de cannabis aumenta a probabilidade de o usuário experimentar drogas "pesadas". A hipótese tem sido muito debatida, uma vez que é considerada por alguns como a razão principal para a proibição nos Estados Unidos sobre o uso de cannabis. Uma pesquisa do Pew Research Center descobriu que a oposição política ao uso de maconha foi significativamente associada com preocupações sobre as consequências para saúde e se a legalização aumentaria o consumo de maconha por crianças. 

Alguns estudos afirmam que, enquanto não há nenhuma prova para a hipótese de porta de entrada para outras drogas,  jovens consumidores de cannabis ainda devem ser considerados como um grupo de risco para programas de intervenção.  Outros estudos indicam que usuários de drogas pesadas  tendem a ser usuários de drogas diversas, e que as intervenções devem abordar o uso de múltiplas drogas, em vez de uma única droga pesada. Quase dois terços dos usuários de drogas diversas (poly-drugs-users) no "Scottish 2009/10 Crime and Justiçe Survey" utilizaram cannabis. 

O efeito gateway (porta de entrada para outras drogas) pode aparecer devido a fatores sociais envolvidos no uso de qualquer droga ilegal. Por causa do status ilegal de cannabis, os seus consumidores são propensos a encontrar-se em situações que lhes permitam encontrar indivíduos que usam ou vendem outras drogas ilegais.  Utilizando este argumento alguns estudos têm demonstrado que o álcool e o tabaco pode ser adicionalmente considerado como drogas de entrada (gateway);  no entanto, uma explicação mais parcimoniosa poderia ser que a cannabis é simplesmente mais facilmente disponível (e em idade precoce) do que as drogas pesadas ilegais. Por sua vez o álcool e o tabaco são mais fáceis de obter antes que a cannabis (embora o inverso possa ser verdadeiro em algumas áreas), levando assim à "porta de entrada" desses indivíduos, uma vez que eles são mais propensos a experimentar qualquer droga oferecida. 

Uma alternativa para a hipótese de gateway é a responsabilidade comum para  teoria do vício (CLA). Ela afirma que alguns indivíduos são, por várias razões, disposto a tentar várias substâncias recreativas. As drogas "gateway" são apenas aqueles que estão (geralmente) disponíveis em uma idade mais precoce do que as drogas mais pesadas. Os pesquisadores observaram em uma extensa revisão, Vanyukov et al. , que é perigoso  apresentar a sequência de eventos descritos na teoria do "gateway" em termos causais, pois isso dificulta tanto a pesquisa quanto a intervenção. 

Segurança

Cannabis é classificada como uma das drogas menos nocivas.

Overdoses fatais associados ao uso de cannabis não foram relatados a partir de 2008. Tem havido muito pouca pesquisa para determinar se os usuários de maconha morrem em uma taxa mais elevada em comparação com a população em geral, embora alguns estudos sugerem que os acidentes fatais de veículos a motor e morte por câncer respiratório e cerebral podem ser mais freqüentes entre os usuários ​​de cannabis. Não está claro se o uso de cannabis afeta a taxa de suicídio.

THC, o principal constituinte psicoactivo da planta de cannabis, tem baixa toxicidade, a dose de THC necessária para matar 50% dos roedores testadas é muito alta,  e as mortes humanas a partir de sobredosagem são extremamente raros, geralmente após a injecção de óleo de haxixe.

As avaliações de segurança e tolerabilidade do Sativex, uma preparação farmacológica feita a partir de uma dose baixa de canabinóides, concluíram que ele é de fato bem tolerado e, em uma classe de pacientes, útil. 

Houve uma quantidade limitada de estudos que analisaram os efeitos do fumo cannabis no sistema respiratório.  O fumo da cannabis contém milhares de compostos químicos orgânicos e inorgânicos. Isto é quimicamente similar ao encontrado na fumaça do tabaco, e mais de cinquenta cancerígenos conhecidos foram identificados na fumaça de maconha,  incluindo; nitrosaminas, aldeídos reativos, e hidrocarbonetos policíclicos, incluindo benz[a]pireno. Os produtos da combustão não estão presentes quando se usa um vaporizador, consumindo THC em forma de pílula, ou consumo de alimentos de maconha.

Há suspeita grave entre os cardiologistas, estimulando a investigação, mas aquém da prova definitiva, que o consumo de cannabis tem o potencial de contribuir para a doença cardiovascular.  Cannabis é acreditado ser um fator agravante em raros casos de arterite, uma condição séria que em alguns casos, leva à amputação. Porque 97% dos relatos de casos também fumavam tabaco, uma associação formal com a cannabis não pôde ser feita. Se arteritis cannabis acaba por ser uma entidade clínica distinta, pode ser a consequência de vasoconstritor atividade observada a partir de delta-8-THC e delta-9-THC.  Outros eventos cardiovasculares graves, incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, a morte súbita cardíaca e cardiomiopatia foram relatados por ser temporalmente associados ao uso de cannabis. Investigação nestes eventos é complicada porque a cannabis é muitas vezes usada em conjugação com o tabaco, e as drogas tais como o álcool e a cocaína.  Estes efeitos putativos podem ser considerados no contexto de uma ampla gama de fenómenos cardiovasculares regulados pelo endocannabinoid e um sistema global, papel de cannabis em causar diminuição da resistência periférica e aumento do débito cardíaco, o que potencialmente poderia representar uma ameaça para aqueles com doença cardiovascular.

Botânico - Canabis

Planta(s) fonte - Cannabis sativa, Cannabis indica sativa forma, ruderalis Cannabis

Parte(s) da planta - flor

Origem geográfica - Ásia (Central e Sul)

Ingredientes activos - Tetrahidrocanabinol, canabidiol, canabinol, tetrahydrocannabivarin

Principais produtores - Afeganistão, Canadá, China, Colômbia, Índia, Jamaica, México, Marrocos, Países Baixos, Paquistão, Paraguai,  Espanha,  Tailândia, Turquia, Estados Unidos

Estatuto jurídico: AU : Proibido (S9)

Fonte: Wikipedia

Legalização do Aborto

Legalização da prostituição


terça-feira, 17 de março de 2015

Legalização do aborto



Segundo a Bíblia, enquanto duas mulheres brigavam, Salomão propôs repartir a criança, dividindo-a com a espada.  A mulher que desistiu com pena da criança, foi considerada aquela que teria o direito de ficar com a criança.

Os tempos mudaram  e sempre aprendemos a burlar a lei, se bem que ninguém mais quer as crianças, ao invés disso, querem abortar.

Alguns anos atrás, uma mulher veio até mim para dizer que sua sogra havia tirado seu filho através da justiça da família - o meu filho vai crescer longe de mim, vai perder o amor de sua mãe - disse ela.

 - Criança não é uma mercadoria, um produto que possa ser disputado ou tirado - respondi -  eu nunca vi um filho adotivo que não quisesse conhecer os pais verdadeiros - completei.

A verdade sobre a mãe um dia chega, não é o que acontece com o pai mas com a mãe a verdade é implacável. 

Várias celebridades vem declarando que já fizeram aborto e que isso foi importante para as suas vidas e/ou suas carreiras. Algumas dizem que se sentiram bem com isso, bem melhor do que ficariam com o nascimento do filho.

Em primeiro lugar, eu gostaria de dizer que cada pessoa faz o que acha certo com o seu corpo e que cada um deveria cuidar de sua própria vida. Entretanto, ficar declarando o(s) aborto(s) que já fez, eu acho constrangedor, além disso, a lei deixa bem claro que o bebê que ainda não nasceu já possui direitos, essa é também a opinião da igreja.   

Bom, eu acho que a igreja é fundamentalista e acho que deve continuar assim. No caso da lei, fica impossível observar todos os interesses envolvidos, causas e consequências. De fato, até o próprio estupro é discutível em alguns casos.

Certa vez, depois de analisar pela sexta vez a mesma situação, onde o mesmo homem teria engravidado a seis mulheres, um juiz desabafou - para mim, nenhuma de vocês tem vergonha na cara, onde já se viu seis mulheres grávidas de um mesmo homem em dois anos?

O juiz não poupou nem a menina de menor, já que nenhuma delas denunciou estupro.

A igreja sempre faz prognósticos alarmantes: se uma mulher pode abortar, quantos abortos ela teria direito?

Eu já discuti esse assunto uma vez e cheguei a uma conclusão: se a futura mãe quer fazer um aborto, então, talvez o filho mereça mesmo morrer, imagine a tristeza para uma criança saber que a  mãe o queria morto.

Por que a mulher se acha no direito de decidir se um bebê deve nascer ou não, sem dar direito de escolha para outras partes envolvidas, como o pai, a mãe, avós e outros parentes e membros da sociedade que poderiam se interessar pela adoção?

As vezes eu penso comigo que os dois deveriam morrer, a mãe e o filho, até o pai, caso ele concorde com o aborto do bebê, a sociedade deveria abortar os três e depois prender os avós.

A justiça se acha no direito de proibir o aborto, mas o que a justiça poderia fazer pela criança? Será que o estado tem condição de parar com os roubos dos políticos e investir mais em educação e orfanados. Em países desenvolvidos a mãe solteira tem direito a um salário mínimo, mas também tem obrigações.

Se uma mãe pensa em aborto, deveria ser proibida de ver o filho. Caso o filho pergunte pela mãe, melhor dizer que ela morreu ou desapareceu. Caso a mãe se arrependa e pergunte pelo filho, melhor dizer que ele morreu também.

Quando a mulher decide engravidar de um namorado, ninguém consegue convencê-la do contrário. A mulher pode querer casar por amor, por dinheiro, ou apenas sair da casa dos pais. Pode acontecer dos dois serem pervertidos também. 

O fato é que não se sabe quando a mulher é mais intransigente, quando quer ter filho ou quando não quer, essa postura poderá comprometer a brilhante luta pela igualdade no poder.

By Jânio

Consequências da gravidez na adolescência

A decadência da família brasileira

A morte da princesa

Solução para a violência doméstica

Famílias reais

Família de PMs é assassinada

A menor mãe do Brasil

quinta-feira, 12 de março de 2015

Cinema 2.015 - Get Hard



Get Hard é um filme americano de comédia dirigido por Etan Cohen (em sua estréia na direção) e escrito por Jay Martel e Ian Roberts.  O filme é estrelado por Will Ferrell, Kevin Hart, Alison Brie, Edwina Findley e Craig T. Nelson. O filme está previsto para estrear em  27 de março de 2015.

Sinopse:

O empresário James King (Will Ferrell) é injustamente condenado por evasão fiscal. Ele contrata seu amigo Darnell Lewis (Kevin Hart), um homem que ele pensa erroneamente ter passado um tempo na cadeia, para ensiná-lo a sobreviver durante sua pena de prisão de 10 anos.

Produção:

Em 07 de dezembro, 2.012, foi anunciado que a Warner Bros estava em negociações para adquirir os direitos da comédia Get Hard, com roteiro escrito por Ian Roberts & Jay Martel, enquanto Adam McKay e Will Ferrell's Gary Sanchez Productions iriam produzir o filme. Em 17 de setembro de 2013 Etan Cohen foi chamado para dirigir o filme. Em 24 de fevereiro de 2014, a Warner Bros definiu a data de lançamento do filme para 27 de março de 2015.  Tim Suhrstedt é o diretor de fotografia.  

Filmagens:

A fotografia principal começou em 17 de março de 2014, em New Orleans, Louisiana, o elenco foi visto em 18 de março no set do filme no Mercedes-Benz Superdome.  A fotografia principal terminou em 14 de maio de 2014.

Música:

Em 30 de outubro de 2014, Christophe Beck foi contratado para compor a música para o filme.

Elenco:

Will Ferrell as James King

Kevin Hart as Darnell Lewis

Alison Brie

Edwina Findley as Rita Lewis

Craig T. Nelson as Martin Barrow

T.I. as Joaquin

Dan Bakkedahl as Rick

Gary Owen

Jay Pharoah

Ficha técnica:

Directed by Etan Cohen

Produced by:

Will Ferrell

Adam McKay

Written by

Jay Martel

Ian Roberts

Starring:

Will Ferrell

Kevin Hart

Alison Brie

Edwina Findley

Craig T. Nelson

Music by Christophe Beck

Cinematography - Tim Suhrstedt

Edited by Michael L. Sale

Production:

Gary Sanchez Productions

Distributed by Warner Bros. Pictures

Data de lançamento:

 27 de março, 2015 (United States) EUA

Tempo de duração:

100 minutes

Country United States

Língua - English

Fonte: Wikipedia

Cinema 2.015

A girl like her

Insurgent

The transporter legacy

O sequestro de Freddy Heineken

The cobbler

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terça-feira, 10 de março de 2015

A menor bactéria do planeta



Cientistas descobrem uma nova espécie de vida na Terra, uma criatura tão pouco conhecida que poderia ser considerada extraterrestre por quem não a estudou. Essas formas de vida são tão pequenos que durante décadas os cientistas discutem se seria possível a sua existência.

Esta pequena bactéria tem um volume de 0.009 microns cúbicos (um mícron é um milionésimo de metro) segundo o site Business Insider. Os cientistas acreditam que estas criaturas atingiram o tamanho mínimo possível para a vida na Terra.

As células são tão pequenas que seriam necessários mais de 150.000 para preencher a superfície de uma ponta de um fio cabelo humano. Isso significa que ela é menor do que os vírus Pandoravirus, que mede cerca de um mícron de largura.

"Estas bactérias microscópicas recentemente descritas são uma amostra de um subconjunto de vida microbiana terrestre da qual nós não sabemos praticamente nada", disse Jillian F. Banfield, professor da Universidade da Califórnia.

Os cientistas estimam que estes micróbios são muito comuns e inofensivos.

Micro comentário: Ainda bem, não é mesmo... rsrsrsrs

Fonte: RT-TV

Micróbios do ártico podem ajudar a encontrar vida em Marte

sábado, 7 de março de 2015

Como funciona um radar



O radar, do inglês Radio DetectionAnd Ranging (Detecção e Telemetriapelo Rádio), é um dispositivo que permite detectar objetos a longas distâncias.
Ondas eletromagnéticas que são refletidas por objetos distantes. A detecção das ondas refletidas permite determinar a localização do objeto.

O primeiro radar foi construído em 1904, por Christian Hülsmeyer na Alemanha, naquela época não houve utilidade prática para o dispositivo, de baixa precisão, construção difícil, e sistema de detecção de eco ineficiente.
Em 1934, Pierre David, revisando teoria eletromagnética, encontrou o estudo realizado pelo alemão, iniciou então, experiências para o desenvolvimento de um sistema de detecção por ondas de rádio de alta frequência, eficiente para a localização de aviões. Simultaneamente, Henri Gutton e Maurice Ponte, conseguiram criar um dispositivo de detecção que funcionou com grande precisão.
Em 1935, foi instalado o primeiro sistema de Radiotelemetria no navio Normandie com o objetivo de localizar e prevenir a aproximação de obstáculos.
No início da Segunda Guerra Mundial (1939), Watson-Watt, melhorou e desenvolveu novas tecnologias, utilizando o sistema de telemetria fixa e rotatória.
Os radares foram muito importantes na previsão de ataques inimigos, pois os ingleses sabiam com precisão a distância, velocidade e direção do ataque, tendo tempo de dar o alarme para a população se proteger, diminuindo imensamente as baixas civis, apesar do bombardeio constante efetuado pelos alemães.
As Potências do Eixo, também estavam a desenvolver sistema similar, porém seu uso era diferente, os radares alemães, eram para aumentar a precisão de tiro, facilitando o direcionamento dos projéteis ao alvo.

Funcionamento

Um radar é composto por uma antena transmissora receptora de sinais para Super Alta Freqüência (SHF), a transmissão é um pulso eletromagnético de alta potência, curto período e feixe muito estreito. Durante a propagação pelo espaço, o feixe se alarga em forma de cone, até atingir ao alvo que está sendo monitorado, sendo então refletido, e, retornando para a antena, que neste momento é receptora de sinais.
Como se sabe a velocidade de propagação do pulso, e pelo tempo de chegada doeco, pode-se facilmente calcular a distância do objeto. É possível também, saber se o alvo está se afastando, ou se aproximando da estação, isto se deve ao Efeito Doppler, isto é, pela defasagem de frequência entre o sinal emitido e recebido.

Construção física

O Equipamento de radar é composto de uma antena transceptora, da linha de transmissão, ou guia de onda, de um transmissor de alta potência e alta frequência, do sistema de recepção, decodificação, processamento e visualização das informações coletadas, além da mesa de interface entre equipamento e operador.

Sistema de transmissão

O sistema de transmissão é composto por 3 elementos principais: o oscilador, omodulador, e o próprio transmissor. O transmissor fornece radiofrequência para aantena em forma de pulsos eletromagnéticos modulados de alta potência que são disparados contra a antena parabólica que remete-os unidirecionalmente em direção ao alvo.

Oscilador

A produção do sinal do radar começa no oscilador, que é um dispositivo que geraradiofrequência num comprimento de onda desejado.
A maioria dos radares usa bandas de frequências de rádio (MHz- milhões de Hertz até centenas de milhões) ou de micro-ondas (de centenas de milhões até GHz- dezenas de bilhões de Hertz).
O dispositivo precisa produzir uma frequência estável, pois o radar necessita de precisão para calcular o efeito Doppler.

Modulador

modulador, pode variar o sinal em amplitude ou frequência, conforme o caso. Num radar de pulso, o sinal é ligado e desligado rapidamente no oscilador, neste caso, o modulador faz a mistura de um comprimento de onda secundário à frequência fundamental.
Da estabilidade do sinal gerado no oscilador e da modulação dependerá a qualidade do eco captado após atingir o alvo.

Transmissor

A função do transmissor é amplificar o sinal gerado no oscilador e misturado no modulador. Dependendo do ganho, um transmissor pode amplificar a potência de 1 Watt para 1 Megawatt.
Os radares em geral, necessitam enviar pulsos de alta potência, que após sepropagarem, atingem o alvo e refletem numa espécie de eco. O sinal refletido, bem mais fraco que o emitido, é captado pela antena e amplificado novamente.

Antena

Depois que o transmissor amplifica o sinal no nível desejado, ele envia para aantena, que em alguns radares tem a forma de um prato de metal (Antena parabólica).
As ondas eletromagnéticas, depois de geradas e amplificadas, são levadas porguias de onda em direção ao foco do disco parabólico. Disparadas contra a parábola, se propagam para o ambiente.
O extremo de saída da guia de onda é localizado no foco da parabólica. Semelhante às ondas luminosas no foco de num espelho parabólico, as ondas de radar se propagam em direção à parábola e por esta são emitidas em unidirecionalmente ao alvo.
Normalmente as antenas são giratórias, para mudar a direção das emissões, permitindo que o radar faça uma varedura na área ao invés de sempre apontar para a mesma direção.

Sistema de recepção

O receptor do radar detecta e amplifica os ecos produzidos quando as ondas refletem no alvo. Geralmente a antena de transmissão e recepção é a mesma, principalmente nos radares pulsados.
O sistema funciona da seguinte forma:
  • O pulso gerado é disparado contra a antena que o envia ao espaço. O sinal bateno alvo e retorna em forma de eco. Neste momento é captado pela mesma antena, pois o transmissor está desligado. Pois, se estivesse ligado, devida alta potência, o receptor não receberia o pulso refletido, e sim o pulso emitido.
Para gerenciar a transcepção do radar, é utilizado um dispositivo que comuta o momento de transmissão e recepção. Determinando assim quando a antena está ligada ao transmissor ou ao receptor
O receptor, recebe o sinal fraco provindo do alvo em direção à antena e amplifica-o. (V)
Após a ampliação, o sinal é processado, demodulado, integrado e enviado para o monitor que é lido pelo operador de radar.

Antena

A antena recebe o eco radioelétrico do sinal emitido no momento em que está comutada para recepção. Pelo fato de ser parabólica, reflete a radiofrequência em direção ao seu foco. O sinal é captado por um dispositivo localizado no ponto focal, este pode ser um dipolo, ou um pré amplificador de baixo ruído numa cavidade ressonante, neste momento, a radiofrequência se propaga através da linha de transmissão (No caso do pré amplificador estar localizado no foco) ou pela guia de onda em direção a um pré-amplificador localizado distante da antena.

Comutador

O comutador (ou duplexador) possibilita ao sistema de radar emitir sinais e recebê-los na mesma antena. Em geral, atua como um relê entre a antena e o conjunto transmissor/receptor.
Isso evita que o sinal de grande intensidade vindo do transmissor chegue ao receptor causando sobrecarga, pois o receptor espera por um sinal de retorno de baixa intensidade.
O relê comutador conecta o transmissor à antena somente quando o sinal está sendo transmitido. Entre dois pulsos, o comutador desconecta o transmissor e liga o receptor à antena.
Para o radar de pulso contínuo, o receptor e o transmissor operam ao mesmo tempo. Este sistema não opera com comutador. Neste caso, o receptor através de uma cavidade ressonante separa o sinal por frequências automaticamente.
Como o receptor precisa interpretar sinais fracos ao mesmo tempo que transmissor está operando, os radares de onda contínua têm duas antenas separadas, uma de transmissão e outra para recepção desfasada da primeira.

Receptor

Muitos radares modernos utilizam equipamentos digitais, pois este permite o executar funções mais complicadas. Para usar este tipo de equipamento, o sistema necessita de um conversor analógico-digital para transitar de uma forma a outra. A entrada do sinal analógico pode ser de qualquer valor, de zero a dez milhões, incluindo frações destes valores. Todavia, a informação digital trabalha a valores discretos, em intervalos regulares, como 0 e 1, ou 2, porém nada entre estes. O sistema digital pode requerer uma fração de sinal para arredondar números decimais como 0.66666667, ou 0.667, ou 0.7, ou mesmo 1. Após o sinal analógico ser convertido para sinal discreto, o número será usualmente expresso na forma binária, com uma série de zeros e uns que representam o sinal de entrada. O conversor analógico-digital mede o sinal analógico de entrada muitas vezes por segundo e expressa cada sinal como um número binário. Uma vez que o sinal é digitalizado, o receptor pode executar complexas funções sobre este. Uma das mais importantes funções para o receptor é o filtro Doppler, baseado no efeito do mesmo nome. Ele é usado para diferenciar alvos múltiplos. Seguido do filtro Doppler, o receptor executa outras funções como maximizar a força do sinal de retorno, eliminar o ruído e a interferência do sinal.

Visor

O visor é o resultado final das etapas de conversão do sinal recebido pelo radar em informação útil. Antes, os sistemas de radares usavam apenas modulação em amplitude – o sinal de força, ou amplitude era função da distância da antena. Nestes sistemas, um ponto de sinal forte aparece no lugar da tela que corresponde o alvo distante. Mais usual e mais moderno é o visor de plano de indicação posicional (PPI). O PPI mostra a direção do alvo em relação ao radar (em relação ao norte) com um ângulo de medida de cima do visor, enquanto que a distancia do alvo é representado como a distância até o centro do visor. Em alguns sistemas de radares que usam PPI mostra a real amplitude do sinal, enquanto que outros processam o sinal antes de exibi-lo e mostram alvos em potencial em forma de símbolos. Alguns sistemas simples de radares, para assinalar a presença de um objeto e não sua velocidade ou distância, notificam o controlador com um sinal de áudio, como umbeep.

Tipos de radar]

Radar de pulso simples

Estes são os de funcionamento mais simples. Um transmissor envia diversos pulsos de rádio, e entre a emissão de dois pulsos o receptor detecta as reflexões do sinal emitido. O radar de pulso simples necessita de precisos contadores em seu alternador para impedir que o transmissor envie algum sinal enquanto o receptor está analisando o sinal de resposta, assim impede também que o receptor faça alguma leitura enquanto o transmissor está operando. Normalmente, a antena desse tipo de radar pode rotacionar, aumentando a área de rastreamento. Esse tipo de radar é eficaz para localizar um alvo, mas deixa a desejar em se tratando de medir sua velocidade.

Radar de pulso contínuo (CW)

Como o próprio nome diz, estes radares emitem um sinal de rádio contínuo. Esse tipo de radar requer duas antenas distintas, uma para o transmissor e outra para o receptor, para que o sinal emitido não interfira na leitura do sinal de retorno. A emissão de um sinal contínuo permite que esse radar distinga objetos parados de objetos que estão em movimento, através da analise da diferença do sinal de resposta, causada pelo “efeito Doppler”. Este tipo de radar, entretanto, não é bom na detecção da posição exata do alvo.

Radar de abertura sintética

Os radares SAR (Synthetic Aperture Radar) estão acoplados a uma aeronave ou a um satélite, e tem objetivo de localizar alvos em terra. Eles usam o movimento da aeronave, ou satélite, para “simular” uma antena bem maior do que ela realmente é. A habilidade destes radares diferenciarem dois objetos próximos depende da largura do sinal emitido, que depende do tamanho da antena. Como estas antenas devem ser transportadas por uma aeronave, normalmente estes radares são de antena pequena e sinal largo. Entretanto, o movimento da aeronave permite que o radar faça leituras consecutivas de diversos pontos; o sinal recebido é então processado pelo receptor, fazendo parecer que o sinal vem de uma antena grande, ao invés de uma pequena, permitindo que este tipo de radar tenha uma resolução capaz de distinguir objetos relativamente pequenos, como um automóvel.

Phased-Array Radar

Enquanto a maioria dos radares utiliza-se de uma única antena que pode rotacionar para mudar a direção do sinal emitido e assim obter uma leitura de uma área maior; este tipo utiliza-se de “diversas” antenas fixas que recebem sinais de diferentes direções, combinando-os como desejado para adquirir uma direção especifica. Estes radares podem “mudar a direção do sinal” eletronicamente, e de uma maneira muito mais rápida que radares convencionais, que o tem de fazer mecanicamente.

Radares secundários

São aqueles que, em vez de lerem sinais refletidos por objetos, lêem sinais de resposta, emitidos por dispositivos chamados transponders instalados nos veículos, aeronaves ou embarcações. Esses dispositivos respondem a sinais chamados interrogadores emitidos pelo transmissor do radar secundário, enviando sinais em resposta que podem conter informações codificadas, como por exemplo identificação e altitude da aeronave, posição, etc; são essenciais para o controle efetivo do tráfego aéreo, além de possibilitar a distinção de uma aeronave inimiga de uma aliada em seu emprego militar. A utilização deste tipo de dispositivo contorna algumas limitações de radares convencionais como baixa refletividade e falta de posicionamento vertical.

Emprego

Marinha

Na marinha, os radares são utilizados para a navegação, detectando e monitorando obstáculos ou outros navios que possam oferecer riscos até distâncias de 200 km, aproximadamente.
No caso de navios de guerra, existem radares para a detecção, aquisição e seguimento de alvos, e também para o controlo de tiro de forma a aumentar a probabilidade de atingir o alvo com os projéteis disparados por peças de artilharia,metralhadoras, e para controlo de lançamento de foguetesmísseis e torpedos.
Existem os radares de defesa anti-aérea com alcance de até 200 km para detectaraeronaves inimigas orientando as defesas na sua direção. De igual forma os radares de aviso de superfície realizam a mesma função para alvos de superfície.
Actualmente os navios de guerra possuem sistemas de combate que recolhem a informação obtida por todos os radares instalados a bordo, facilitando a apresentação dessa mesma informação aos operadores e aos decisores, podendo enviar automaticamente a informação para os sistemas de armas.
Nos Porta-aviões, existem radares de controle de tráfego aéreo, semelhantes aos dos aeroportos para controlar o lançamento e recolha de aeronaves com segurança e em movimento.

Aeronáutica

O emprego de radares na aeronáutica se dá, principalmente, no Controle e Vigilância do Tráfego Aéreo em Rota e em Terminal Aérea. Para o Controle de Tráfego Aéreo em Rota ela emprega radares primários, bi e tridimensionais, instalados em locais que permitam um melhor desempenho, alcance e visualização, daí, serem colocados em cima de montanhas. Na área da Amazônia são instalados nas proximidades dos aeródromos para melhor proteção e apoio. Os radares de Terminal são, em sua maioria, instalados na área do aeroporto e são bidimensionais, isto é, só fornecem informação de azimute e distância, não informando a altitude. No controle do tráfego aéreo em geral são também instalados juntos com os radares primários, os radares secundários que passam a fornecer para o controle de tráfego aéreo a altitude das aeronaves, caso estas estejam munidas do equipamento *transponder*. Há locais que só dispõem de radares secundários. Hoje seu uso é obrigatório nas terminais de maior movimento de aeronaves. Há também os radares instalados nos aeroportos que controlam o movimento no solo das aeronaves e são instalados em locais onde as condições meteorológicas se tornam adversas, como é o caso de Guarulhos em São Paulo. Nas bases aéreas também são instalados os radares de precisão (PAR), quelevam as aeronaves de um determinado ponto -em torno de 6 milhas náuticas da cabeceira da pista- até o seu ponto de toque na cabeceira da pista. Neste caso, a aeronave é guiada por um controlador militar habilitado em terra que dispõe de informações precisas de sua posição quer em altitude ou em distância. Várias aeronaves civis já se utilizaram destes radares no Brasil devido às condições severas de mau tempo reinante na área.
A defesa aérea e vigilância utiliza radares mais específicos com detecção de alvos até 300 km para aviões em grande altitude, e alcance de até 30 km para aeronaves voando em baixa altitude.
Os radares de direcionamento bélico são utilizados para orientar os mísseis balísticos no momento inicial de arremesso, para depois da decolagem, internamente estes artefatos possuem equipamentos de orientação autônomos para dirigi-los até seu alvo.
Existem também radares de controle de tráfego e vigilância aérea de maior alcance, o sistema não se dá por uma única estação de vigilância e rastreamento, e sim por muitas interligadas e com os sinais processados de forma redundante pela somatória e processamento de todos os dados numa central, no Brasil, o SISCEAB (Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro) possui um sistema que funciona desta forma, onde existem conjuntos de radares com alcance de até 4000 km, que interligados cobrem os 8,5 milhões de km² do território nacional.
As aeronaves de combate possuem radares de interceptação, radares de ataque com pulsos eletromagnéticos de alta definição que permitem o voo em baixa altitude sem visão direta do solo, além de radares nos mísseis ar-ar e ar-terra, para busca de alvos por sistemas de detecção eletromagnética, pois os sensores de calor são obsoletos e fáceis de ser despistados.
Existe também o radar meteorológico usados nos aviões, esse por sua vez tem a função de detectar no ar nuvens e até mesmo granizo, fazendo assim com o que os pilotos detectem essas formações e façam os desvios necessários em voo evitando assim uma possível entrada inadvertida em tempestades ou nuvens perigosas que podem gerar grande turbulência em voo. As informações são mostradas em uma tela na cabine de comando para os pilotos como manchas no formato da nuvem e através de cores mostrando a intensidade dessas nuvens. Formações de nuvens comuns e mais leves são vistas como manchas verdes e formações mais densas e perigosas são mostradas como manchas vermelhas. O alcance desses radares é ajustável, variando de 20 a 100 milhas náuticas nos radares mais modernos.

Exército

Na força terrestre, o exército, temos os radares de Patrulha aérea, com alcance de até 300 km, radares de aquisição de alcance até 100 km, de tiro e perseguição de mísseis terra-ar, anti-artilharia, para reconstituição das trajetórias dos projéteis, para localização das peças de artilharia com alcance de até 10 km, e, radares de vigilância terrestre para detectar alvos móveis e regulagem de tiro de alta precisão.
Os radares de pequeno alcance estão sendo desenvolvidos para a guerra moderna, entre eles se destacam os Rasura com alcance de 5 km usados pela infantaria, o Rapace utilizado nos carros de combate blindados com alcance de até cinco quilômetros, além do Ratac utilizado pelas peças de artilharia para detectar alvos à 30 km.

Meteorologia

Redes de radares meteorológicos estão espalhadas por uma vasta área em vários países do mundo. Possuem longo alcance e hoje são de suma importância para o monitoramento da atmosfera, facilitando assim atividades como a agricultura, aeronáutica, entre outras. Eles detectam com precisão os movimentos das massas de ar, dando subsídios aos meteorologistas para prevenir desde geadas, vendavais e chuvas de granizo, até tempestades. O vapor de água não reflete as ondas tão bem quanto gotas de chuva ou cristais de gelo, por isso a detecção de chuva e neve aparece mais forte no radar do que as nuvens. Poeira na atmosfera também reflete as ondas do radar, mas o retorno só é significativo se existir uma concentração de poeira maior do que o usual. Os radares meteorológicos usam o efeito Doppler para determinar a velocidade do vento numa tempestade, e podem detectar se a tempestade é acompanhada de poeira ou de chuva.

Aplicações científicas

Cientistas usam o radar para várias aplicações espaciais. Os Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, por exemplo, rastreiam objetos em órbitas ao redor da Terra. Isto ajuda os cientistas e engenheiros a vigiar lixo espacial (satélites abandonados, partes de foguetes abandonados, etc). Durante viagens espaciais os radares também são utilizados para medir distâncias precisas, como nas missões da Apollo nas décadas de 1960 e 1970. A sonda espacial US Magellan mapeou a superfície do planeta Vênus com um radar de 1990 a 1994.

Trânsito

Autoridades em diversos países fazem uso da tecnologia dos radares para controlar a velocidade dos veículos nas vias públicas. Para esta finalidade existem basicamente dois tipos de radares.

Radar fixo

O primeiro e mais utilizado é o radar fixo, onde na via são instalados três sensores também chamados de laços detectores,formando um campo magnético. Estes sensores são ligados a um computador e a uma câmera que geralmente ficam alocados em um poste na lateral à pista. Quando o veículo passa pelo primeiro sensor, o campo magnético é interrompido até que o mesmo passe pelo segundo sensor, então o sistema automaticamente calcula a velocidade de acordo com este tempo de interrupção utilizando o efeito Doppler.1 Se a velocidade do veículo for superior a permitida então uma imagem é capturada pela câmera e armazenada no computador, de maneira a servir como prova da infração. Durante a noite, as câmeras funcionam com um sistema infravermelho o qual permite uma boa visualização da placa e do veículo mesmo com pouca luminosidade, sem que o infrator perceba que foi multado.
  • Como o medidor de velocidade faz para distinguir qual veículo excedeu a velocidade se muitos passam ao mesmo tempo sobre a via?
Os medidores de veículos automotores baseiam-se na medição do tempo de passagem de um veículo entre dois sensores instalados sob o asfalto. Como a distância entre esses sensores é fixa e conhecida, se medirmos o tempo de passagem de um determinado veículo sobre esses sensores, teremos a velocidade. Cada conjunto de sensores de uma faixa a identifica no sistema de processamento do medidor de velocidade de veículos automotores, ou seja, está associado a uma determinada faixa na via. Portanto, o sistema de medição, reconhece a faixa onde a velocidade limite da via foi ultrapassada e assim, o veículo infrator. O sistema fotográfico ou de registro de imagem, sempre é acionado quando em alguma faixa a velocidade limite é ultrapassada.
No Brasil, o item 5.18 do Regulamento Técnico Metrológico aprovado pela PortariaInmetro nº 115/98 estabelece que quando dois ou mais veículos com velocidades distintas entrarem na área de medição, o medidor de velocidade não deverá fornecer resultado de medida.1

Radar móvel

O segundo tipo de radar utilizado no transito é o móvel, que pode funcionar de duas formas: a primeira é um modelo italiano que utiliza dois feixes de laser e em função do tempo de interrupção dos feixes o computador dispara a câmera, caso a velocidade medida for superior a permitida,e a segunda é um modelo holandês que emite uma micro-onda oblíqua em um ângulo de 20 graus em relação à pista; o computador então calcula o tempo que a onda leva para fazer o percurso, e quando é interrompida calcula a velocidade do veículo da mesma forma que os outros radares. Os dois modelos utilizam uma máquina fotográfica comum e filmes coloridos de 35 mm e 36 poses idênticos ao que usamos no dia-a-dia.
Os radares móveis são capazes de monitorar até três faixas de trânsito ao mesmo tempo ,entretanto,não conseguem registrar a imagem de mais de um veiculo passando pelo ângulo de fiscalização no momento do disparo e durante a noite a câmera utiliza um flash para que a imagem do infrator seja capturada.

Ecolocalização

ecolocalização, também chamada de “biossonar”, é uma capacidade natural, encontrada em golfinhos e morcegos, de utilização de emissão de ondas ultrassonspara locomoção e captura de presas.
A partir do estudo da mesma, os seres humanos desenvolveram a “ecolocalização artificial”, com o advento do radar, sonar e aparelhos de ultrassonografia. Na realidade, nenhuma dessas “imitações humanas” se compara à qualidade e perfeição da ecolocalização animal.

Fonte: Wikipedia