terça-feira, 22 de abril de 2014

EUA limitará deportações de imigrantes ilegais




A Secretaria de Segurança Nacional dos EUA está avaliando a possibilidade de limitar as deportações de imigrantes ilegais, segundo a agência AP. Os imigrantes que não tem antecedentes criminais graves poderiam evitar a deportação se a medida for aprovada.

Amenizar a política de migração foi uma das promessas eleitorais do presidente Barack Obama. Durante seu mandato, mais de dois milhões de imigrantes ilegais foram deportados dos EUA, enquanto outros 11,5 milhões ainda continuam no país.

Comentário:

Segundo os últimos dados relacionados a migração nos Estados Unidos, a quantidade de pessoas entrando no país diminuiu, enquanto a quantidade de pessoas que voltam para seus países aumenta. Se essa lei for promulgada, a popularidade de Barack Obama deverá aumentar entre os estrangeiros, sem afetar a economia americana.

A crise tem afastado os trabalhadores que sonhavam com uma vida nos EUA, mesmo sendo ilegais. A imigração ilegal gerava muitas riquezas para fazendeiros e empresários inescrupulosos, assim como a desigualdade entre as pessoas.

Os países que eram de interesse estratégico do governo americano, sempre tiveram passe livre, principalmente os cubanos. A ideia era acabar com o país de Cuba.

Como a educação e a saúde, além de toda a infra-estrutura é toda subsidiada pelo governo cubano, em Cuba, foi estabelecida a pena de morte para quem abandonasse o país, complicando ainda mais as relações internacionais entre os dois países.

O muro na fronteira com o México para impedir que mexicanos entrem ilegalmente nos EUA, está sendo chamado de o muro da vergonha. A medida forçou os dois países a entrarem em negociações, criando algumas parcerias interessantes, como o combate conjunto ao narcotráfico, tudo isso antes dos EUA iniciarem a legalização da maconha.

Enquanto isso, a Bolívia promulga lei para derrubar aviões do Narcotráfico, medida que poderia afetar o comércio de drogas nos EUA. Isso não é irônico.

Recentemente, a Bolívia lutava pela legalização do comércio da folha de coca, consumo considerado natural entre os índigenas bolivianos. Considerando-se que as drogas e a prostituição constituem uma das maiores riquezas informais do mundo, isso justifica as provocações que podem acabar gerando grandes conflitos no futuro.

Fonte: RT-TV