quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Cérebro que mente



Os hebreus passaram a escrever sua história depois de entrarem em contato com os egípcios, antes disso, toda a sua tradição era passada oralmente para os descendentes. A primeira escrita da história hebraica que eu me lembro, foi escrita pelo Criador na tábua dos dez mandamentos.

A religião manteve a memória dos hebreus por milênios.

Depois de conhecer a história dos hebreus, nos mínimos detalhes, eu cheguei a conclusão de que os hebreus tinham a memória curta. Sua pouca memória podia ser observada através de suas duras lições, através de uma vida sofrida nos desertos do Oriente médio, cometendo sempre os mesmos erros, sempre esquecendo seus ensinamentos, ideologia e história.

Eu achava que sua história detalhada era devido a sua memória fraca, já que esqueciam a maioria das coisas. Através dessa memória detalhada, pôde-se conhecer a verdade, mesmo através dos erros, o que é muito difícil de ser verificado em outras culturas.

Eu cheguei a comentar com uma professora: "Eu não me surpreenderia se os judeus fossem também colecionadores".

Ao assistir "Uma vida iluminada", eu pude notar alguns judeus colecionadores que chegam a iluminação, quando conseguem se lembrar de tudo, através de coisas, pessoas e lembranças.

Ao associar coisas, pessoas ou lembranças, o cérebro cria um mapa mental, onde a memória fica parecendo um mapa de rios. O problema é ligar esses rios mentais, ligando uma lembrança à outra.

A amnésia é como uma caixa fechada, onde todas as outras mentes estão do lado de fora e não conseguem interagir com essa região mental. Um psicoterapeuta sabe que é mais fácil abrir a porta das lembranças pelo lado de dentro, e é preciso que a própria pessoa fale sobre sua vida, para que haja associações de lembranças, facilitando a abertura dessa porta.

Todos nós temos memórias ocultas, esquecidas, censuradas, por isso, o ideal seria que todos fizéssemos análise, terapia, entretanto, abrir-se para os amigos, pode evitar que uma pessoa fique muito fechada, acumulando questões mal resolvidas.

O grande problema é a sensibilidade para reconhecermos e confiarmos nas pessoas certas, afinal, vivemos num mundo de aparências, apenas nos piores momentos reconhecemos os verdadeiros amigos, mas aí já pode ser tarde demais.

Alguma pessoas podem ter sua mente acessada através de hipnotismo, sonhos e pesadelos emblemáticos, que devem ser analisados, outras pessoas podem resolver seus próprios conflitos através de sonhos lúcidos. Os sonhos lúcidos podem parecer raros, mas são muito mais comuns do que se pensa.

Eu já cheguei a pensar que os concursos públicos, alguns são muito difíceis, serviriam para separar um grupo elitizado da sociedade, baseado num conceito quase nazista, onde quem tem a melhor memória tem acesso aos melhores cargos. Atualmente, penso que quem passa num concurso, são pessoas que tem a capacidade de seguir um sistema programado pela alta sociedade, prevalecendo principalmente os conhecimentos e entendimento de questões burocráticas.

Os vestibulares são um exemplo da desgraça em que se transformou esse sistema. Na falta de competência, ou interesse de atender a todos, estabeleceu-se esse conceito de que quem passa no vestibular, está preparado para fazer a faculdade.

Acontece que essa é a melhor forma de admitirmos as falhas do próprio sistema, já que o próprio sistema não considera válida a educação aplicada, necessitando de um vestibular para se avaliar, coisa que não acontece em países sérios, como a Argentina, por exemplo.

Nos Estados Unidos, quando uma pessoa tem uma qualidade rara, como um atleta olímpico, essa pessoa recebe uma educação individual, onde não há como não aprender. Algumas faculdades brasileiras já fizeram isso com atletas famosos.

Nossa mente é assim, quanto mais próximos estivermos dela, mais confusos nos sentiremos. Próximo à própria mente, uma pessoa passa a perder a noção de realidade, religiões, filosofias, ideologias, sentimentos, vida e morte, tornam-se muito parecidos e a verdade tende a prevalecer.

Até a própria noção de conceitos passam a ser questionados: Subconsciente ou inconsciente, cérebro ou mente, sonhos ou pesadelos, fantasias ou realizações lúcidas.

As respostas sempre estarão nos pensamentos mais simples, como disse Jesus: "Quem não voltar a ser como uma criança, não terá direito a entrar no reino dos céus" - Será que alguém se lembrou de dizer isso para as almas penadas, ao invés de procurar destruí-las, transformando-as em assombrações cheias de mágoas?

Os músicos clássicos, como Bethoven, já tinham, quando criança, o domínio de um conhecimento que a maioria não conseguiria nem depois dos cinquenta anos. Estudiosos afirmam que a idade é irrelevante, o que ninguém diz é que os melhores ensinamentos são simples e otimizados como a teoria do bebê. Os pais de Bethoven possuíam o melhor sistema de educação do mundo, a educação tradicional em família.

Para se ter uma educação tradicional em família, é preciso que a família seja estruturada, organizada e siga uma tradição de pelo menos três gerações. Isso fará com que haja uma evolução natural da educação passada de pais para filhos.

By Jânio

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