domingo, 15 de abril de 2012

Terroristas do futuro




Estudo demonstra que mediante um ataque de rádio, lançado por um cracker, poderia-se assassinar uma pessoa. Um ataque via rádio poderia neutralizar dispositivos dos quais depende sua vida, tais como: desfibriladores, marca-passos, ou bombas de insulina.

Um ataque desse tipo seria muito difícil de prevenir, alertam os escpecialistas.

Desta forma, um ataque à distância poderia acabar com as vidas de pacientes cardíacos ou diabéticos, segundo especialistas da McAfee (especializada em segurança de computadores) e da Universidade de Massachusetts, EUA.

O Objetivo da pesquisa levou em conta os modernos dispositivos médicos que são implantados em pacientes que necessitam de estimulação ou injeções controladas de insulina.

Para interromper o funcionamento desses dispositivos, o assassino (cracker) só precisaria se aproximar à distância de 90 metros, fazendo determinados sinais e causando danos irreparáveis à saúde de uma pessoa, podendo causar até a morte.

Especialistas alertam que seria muito difícil se defender contra esses tipos de ataques, uma vez que estes dispositivos médicos são autônomos e não é fácil livrar-se deles. Uma pessoa não poderia remover um desfibrilador interno, implantado no coração, sem causar ferimentos terríveis.

O mesmo poderia ocorrer com uma bomba de insulina, indispensável para os diabéticos, que causaria sérios danos, mudando-se os ritmos das injeções. O ponto fraco está nos canais de rádio que os equipamentos utilizam para suas renovações ou correções a partir do exterior.

Inicialmente, a operação inteligente foi projetada para evitar o desconforto, a dor, paradoxamente, essa vantagem tornou-se uma desvantagem, uma vez que tal ataque poderia fazer com que, por exemplo, a insulina de 45 dias fosse injetada de uma única vez, o que equivale a morte, segundo os pesquisadores.

Além disso, a adição de medidas defensivas como a criptografia, levaria, segundo os cientistas, a que os aparelhos gastem mais energia e reduzam seu tempo de funcionamento autônomo.

Fonte RT-TV