domingo, 30 de setembro de 2012

Binóculo que lê a mente




Agência de projetos de defesa (DARPA) apresentou ao exército dos EUA binóculos que analisam ondas cerebrais dos soldados e alertam para o perigo antes que sua consciência tenha percebido.

O novo dispositivo da Agência de Projetos de defesa dos EUA (DARPA) é na verdade um sistema eletrônico composto de binóculos e um capacete especial equipado com sensores capazes de analisar os sinais eletrônicos emitidos pelo cérebro humano quando uma pessoa vê algo.

A principal vantagem do dispositivo, chamado de CT2WS, é que alerta ao militar para os perigos que o cérebro registra a nível subconsciente, antes que o sinal eletrônico cerebral chegue a consciência.

Ensaios em uma base militar no estado do Arizona demonstraram a eficácia do sistema, já que de 2.304 acontecimentos que ocorreram diante dos olhos dos voluntários, só cinco foram mal interpretados pelo CT2WS.

Outras provas feitas para comparar a eficácia da interpretação do perigo com estes binóculos, mostram que o dispositivo registra 91% dos riscos.  Sem o CT2WS, o percentual era de 60%.

Agora os especialistas contratados pela DARPA irão incorporar estes binóculos em sistemas de visão noturna militar e tentar eliminar a necessidade de usar gel de contato para fixar os sistemas de  eletrodos ao corpo. tentarão também instalar um sofisticado sistema de radar que reduziria a margem de erro do CT2WS a zero.

Foi informado que o dispositivo, que custou mais de US$10 milhões, contará com uma câmera de 120 megapixels para registrar o que o usuário vê, numa tela de visão de 120 graus.

Fonte: RT-TV

Leituras de pensamento

Lavagem cerebral

Partes independentes do cérebro

Quando a mente tem um ataque

Com os dois lados do cérebro

Dispositivo permite controlar as máquinas com o cérebro

O controle do cérebro

A zona cega do cérebro

A memória inconsciente

Os olhos da língua

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Diretor da Google é liberado pela Polícia Federal




Eu fiquei sabendo sobre a decisão do TRE da Paraíba de querer prender o diretor da Google mas não levei muito a sério. A primeira coisa que eu pensei foi: Se os países ricos não conseguiram afetar  a poderosa Google, porque o Brasil acha que vai conseguir?

Cheguei até a pensar num possível monopólio da Google no futuro, já que a Google foi a única empresa de internet a conseguir resistir a censura e a essas leis fajutas, depois que todos os discos virtuais foram alvos da justiça americana, principalmente o Megaupload. Fábio José Silva Coelho acabou sendo preso por outro juiz do Mato Grosso do Sul, Amaury da Silva Kuklinski, sob a acusação de não tirar videos contra o candidato a prefeito  Alcides Bernal (PP).

Não há dúvidas que a justiça federal é implacável na execução dos processos, mas Fábio não ficou preso. A pena prevista era de até um ano de detenção por desobediência e o argumento da google é o mesmo, a empresa afirma não ser responsável pelo conteúdo publicado no site.

De certa forma, tudo é apenas um jogo onde os donos do poder não sabem o que fazer da internet e se utilizam de leis arbitrárias, enquanto a Google procura livrar-se da responsabilidade.

O que a justiça teria de fazer seria identificar o usuário e tratar diretamente com ele. Acontece que para fazer isso, teria de apresentar os motivos, teria de convencer com a Google, e voltaríamos a estaca zero.

Essas brigas entre a Google e a justiça tem sido acompanhadas pelo mundo todo, afinal, o que está em jogo, aqui, é a nossa liberdade. Se um dia a Google aceitar os termos imposto pelos corporativistas, o mundo inteiro perderá a sua liberdade.

No caso desse processo específico, serviu para expor o Brasil e o nome desse juiz no mundo todo e o bom senso falou mais alto

O meu maior temor é que essas prisões sejam apenas para "batizar" essas empresas e/ou nomes importantes da internet, como ocorreu com a Megaupload, The Pirate Bay, Wikileaks e a própria Google.

Podemos entrar na era do chamado "secretismo", com milhões de pequenos grupos trocando arquivos através da Darknet, enquanto na internet pública ficariam apenas os grandes grupos de hackers que, além de divulgar os pequenos grupos, teriam capacidade de resistir, utilizando marcas que não identifiquem uma empresa mas, sim, vários pequenos grupos. Isso já acontece com o Annonimos, Unknown e vários outros grupos que só podem ser identificados pelas suas técnicas, mas nunca pelos nomes.

Não há motivo para pânico entre os internautas, afinal, há muitos interesses envolvidos com a internet e algumas das maiores empresas do mundo estão na rede, como é o caso da Google, Facebook, Twitter, Microsoft.

As próprias empresas que censuram, tem muito a perder com o fim da rede mundial, a internet está virando uma ferramenta de marketing.

By Jânio

Co-fundador do The Pirate Bay é preso

Sopa - A guerra pela liberdade

O site que sabia demais

Darknet - Os filhos da revolução digital


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Lavagem cerebral



Controle da mente (também conhecido como persuasão, lavagem cerebral coercitiva, abuso
. O controle do pensamento, ou reforma do pensamento) refere-se a um processo em que um grupo ou indivíduo "utiliza-se da antiética ou métodos de manipulação para persuadir os outros a estarem de acordo com os desejos do manipulador(es), muitas vezes em detrimento da pessoa que está sendo manipulada".  O termo tem sido aplicado em várias áreas, entre elas psicológica, o que pode ser visto como subverter o sentido de um indivíduo do controle sobre seu próprio pensamento, comportamento, emoções ou tomada de decisão. Em Propaganda: A Formação de atitudes dos homens, Jacques Ellul sustenta que as "principais objetivos destes métodos psicológicos é destruir padrões habituais de um homem: espaço, hora, meio, e assim por diante".

Teorias da lavagem cerebral e de controle da mente foram originalmente desenvolvidos para explicar como regimes totalitários apareceram, tendo sucesso em doutrinar sistematicamente prisioneiros de guerra através de  técnicas de propaganda e tortura. Essas teorias foram posteriormente ampliada e modificada para explicar uma ampla gama de fenômenos, especialmente conversões para novos movimentos religiosos (NMR).

A primeira citação da expressão "lavagem cerebral" foi publicada em um artigo de Edward Hunter, em New Leader, O7 de outubro de 1950. Hunter era jornalista e agente da inteligência, referia-se às técnicas chinesas.

Lavagem cerebral vem de uma expressão chinesa "Xi Nao", lavar o cérebro, no regime maoísta, visando a transformação da mentalidade de determinadas pessoas, criando o "pensamento correto" de acordo com o novo regime.

Essa técnica visava quebrar a integridade psíquica dos indivíduos, em relação ao processamento da informação. Entre essas técnicas estavam a desumanização dos indivíduos, mantendo-os no lixo, privação parcial do sono, privação sensorial, assédio moral, culpa, pressão social.

Segundo essa teoria, Hunter pretendia explicar um fenômeno que nunca ocorrera antes, ou seja, soldados desertaram após se tornarem prisioneiros de guerra. O operador de rádio, Robert W. Ford, e o coronel do exército britânico, James Carne, também alegaram que os chineses haviam submetido-os a técnicas de lavagem cerebral, durante sua prisão, na Coréia do Norte. Frank Shwable confessou ter  participado da guerra bacteriológica, enquanto era prisioneiro.

O método de lavagem cerebral priva as pessoas de condições básicas para sua sobrevivência, em seguida lhes oferece boas condições, tornando-os submissos ao sistema.

Em um resumo publicado em 1963, Edgar Schein apresentou sua visão das origens precursoras do fenômeno lavagem cerebral:

Reforma do pensamento contém elementos que são evidentes na cultura chinesa (ênfase na sensibilidade interpessoal, aprendizagem por memorização e auto-cultivo), com métodos de extrair confissões, bem conhecidos na Inquisição Papal (século 13) e elaborado através dos séculos, especialmente pela polícia secreta russa, em métodos de organização prisional corretivas, hospitais psiquiátricos e outras instituições para a indução de mudança de valores, em métodos usados por seitas religiosas, ordens fraternais, elites políticas ou sociedades primitivas para a conversão ou iniciação de novos membros. Técnicas de reforma do pensamento são consistentes com princípios psicológicos, mas não foram explicitamente derivada de tais princípios.

Teorias do controle da mente da época da Guerra da Coréia foram criticada em anos subsequentes. De acordo com a psicóloga forense Dick Anthony, a CIA inventou o conceito de "lavagem cerebral" como uma estratégia de propaganda para minar reivindicações comunistas que os prisioneiros de guerra americanos, em campos de coreanos comunistas, voluntariamente expressam simpatia pelo comunismo. Anthony afirmou que a pesquisa definitiva demonstrou que o medo e coação, causada nos prisioneiros de guerra ocidentais para colaborar, não era lavagem cerebral. Ele argumentou que os livros de Edward Hunter (que ele identificou como uma técnica secreta da CIA "especialista em guerra psicológica" passando como jornalista) divulgou a teoria de lavagem cerebral da CIA para o público em geral. Ele ainda afirmou que por vinte anos, a partir de início de 1950, a CIA e o Departamento de Defesa realizaram uma pesquisa secreta (incluindo nomeadamente o Projeto MKULTRA) em uma tentativa de desenvolver prática em técnicas de lavagem cerebral, e que a tentativa falhou.

Os militares dos EUA e do governo apresentaram acusações de "lavagem cerebral" em um esforço para minar confissões detalhadas feitas por militares americanos de crimes de guerra, incluindo a guerra biológica, contra os coreanos. Frank Schwable, Chefe de Gabinete do Primeiro Asa Marine Air, foi derrubado na Coréia do Norte. Depois de transmissões de rádio chinesas citá-lo admitindo a participação em guerra bacteriológica, comandante das Nações Unidas, general Mark W. Clark, denunciou dizendo:. "Se estas declarações saíram dos lábios desses homens infelizes é duvidoso Se eles fizeram, no entanto, livremente, os métodos exterminadores de mente destes comunistas em extorquir as palavras que eles querem.... Os próprios homens não são os culpados, e eles têm o meu mais profundo pesar por terem sido usados desta forma abominável".  O secretário de Defesa Charles E. Wilson criou uma força-tarefa para estudar a resposta de prisioneiros de guerra americanos a lavagem cerebral.

Relatório do exército desmascara lavagem cerebral de prisioneiros de guerra americanos

Em 1956, o Departamento do exército dos EUA publicou um relatório intitulado "Interrogatório Comunista, Doutrinação e Exploração dos Prisioneiros de Guerra", que chamou lavagem cerebral "um equívoco popular".  O relatório afirma que "pesquisa exaustiva de várias agências governamentais não revelaram ainda, conclusivamente, um caso documentado de 'lavagem cerebral' de um prisioneiro de guerra americano na Coréia ".

Enquanto EUA POW é capturado pela Coréia do Norte foram brutalizados pela fome, espancamentos, marchas da morte forçados, exposição a temperaturas extremas, a ligação em posições de stress, e retenção de cuidados médicos, o abuso não tinha nenhuma relação com a doutrinação ou informação de recolha de informações "em que não era particularmente do interesse da Coreia do Norte".  Em contraste americano, prisioneiros de guerra em poder dos comunistas chineses, enfrentaram um interrogatório  e um programa de doutrinação, mas os chineses não utilizam o abuso físico deliberado. "Uma extensa pesquisa revelou que a tortura, física sistemática não foi empregada em conexão com interrogatório ou doutrinação", afirma o relatório.

Os chineses levantaram informações usando truques inofensivos com aparência de questionários escritos, seguido por entrevistas. A técnica chinesa mais eficaz, de acordo com o relatório do exército dos EUA, foi uma exibição de convívio de amizade falsa:

"Quando um soldado americano era capturado pelos chineses, era dado um aperto de mão vigoroso e um tapinha nas costas. O inimigo era 'induzido' a si mesmo, como um amigo dos" trabalhadores "da América ... em muitos casos a chineses não interrogaram os prisioneiros americanos, mas freqüentemente lhes ofereciam cigarros americanos. Esta exibição de amizade pegou a maioria dos americanos totalmente fora de guarda e eles nunca se recuperaram da impressão inicial feita pelos chineses....  depois do contato inicial com o inimigo, alguns norte-americanos pareciam acreditar que o inimigo era sincero e inofensivo. Eles relaxavam e permitiam ser pegos em uma armadilha bem disfarçada de cooperar com o inimigo astuto".

Foi este tratamento, surpreendentemente amigável, que "foi bem sucedido em algum grau", conclui o relatório, em minar o ódio dos comunistas entre os soldados americanos, em persuadir alguns a assinar confissões anti-americanas, e até mesmo levando alguns a rejeitar a repatriação e permanecer na China comunista.

Cultos e ao deslocamento do foco

Depois da Guerra da Coréia, aplicações de teorias de controle da mente nos Estados Unidos mudaram de foco de política de religião . A partir da década de 1960 um número crescente de jovens norte-americanos começaram a entrar em contacto com os novos movimentos religiosos (NRM), e alguns se converteram de repente, crenças e comportamentos adotados diferiam muito dos de seus familiares e amigos e, em alguns casos, negligenciavam ou até mesmo rompiam contato com seus entes queridos. Na década de 1970, o movimento anti-cult aplicava teorias de controle da mente para explicar essas súbitas e aparentemente dramática conversões religiosas. A mídia foi rápida a seguir o exemplo, e cientistas sociais simpáticos ao anti- movimento de culto, que geralmente eram psicólogos, desenvolveram modelos mais sofisticados de lavagem cerebral.  Enquanto alguns psicólogos foram receptivos a essas teorias, sociólogos eram, na maior parte cética da sua capacidade de explicar a conversão para NRMs.

Teorias de controle da mente e conversão religiosa

Ao longo dos anos, várias teorias de conversão e retenção de membros têm sido propostas, que o controle da mente seja ligado para NRMs, e em particular os movimentos religiosos referidos como "seitas" por seus críticos. Essas teorias se assemelham às originais teorias de lavagem cerebral políticas, com algumas pequenas alterações. Philip Zimbardo discute controle da mente como "o processo pelo qual a liberdade individual ou coletiva de escolha e de ação é comprometida por agentes ou agências que modificam ou distorcem a motivação, percepção, afeto, cognição e / ou resultados comportamentais", e ele sugere que qualquer ser humano é suscetível à manipulação.  Em um livro de 1999, Robert Lifton também aplicou suas idéias originais sobre a reforma do pensamento Aum Shinrikyo , concluindo que neste contexto pensado. reforma era possível sem violência ou coerção física. Margaret Singer, que também passou um tempo estudando a lavagem cerebral política de prisioneiros de guerra coreanos, concordou com esta conclusão:

Em seu livro, Cultos em nosso meio, ela descreve seis condições que criam um ambiente em que a reforma do pensamento é possível.

Aproximando-se o tema a partir da perspectiva da neurociência e psicologia social, Kathleen Taylor sugere que a manipulação do córtex pré-frontal ativa "lavagem cerebral", tornando a pessoa mais suscetível ao pensamento preto-e-branco. Enquanto isso, em Influência, Ciência e Prática , o psicólogo social Robert Cialdini afirma que o controle da mente é possível através da exploração encoberta das regras inconscientes que estão obscuras e facilitando interações sociais humanas saudáveis. Ele afirma que as regras sociais comuns podem ser usadas para abduzir os incautos. Usando categorias, ele oferece exemplos específicos, tanto do controle da mente leve e extrema, observa as condições em que cada regra social é mais facilmente exploradas para fins falsos, e oferece sugestões sobre como resistir a tais métodos.

Desprogramação e o movimento anti-cult

Ambos os críticos acadêmicos e não-acadêmicos de seitas destrutivas que adotaram e adaptaram as teorias, Lifton e outros pesquisadores, desde o início do movimento anti-cult em diante. Tais críticos muitas vezes argumentam que certos grupos religiosos se utilizam de técnicas de controle mental para, de maneira  antiética recrutar e manter membros. Muitos destes críticos tem defendido ou se envolvido em desprogramação como um método para libertar os membros do grupo de lavagem cerebral aparente. No entanto, a prática de desprogramação caiu em desuso no Ocidente e foi em grande parte substituída por aconselhamento. O conselheiro Steven Hassan promove em seu livro, uma forma de Soltar os Laços: capacitando as pessoas para pensar por si mesmas (2000).  O modelo BITE descreve vários controles sobre o comportamento humano, informação, pensamento e emoção. Hassan afirma que cultos de recrutamentos e retenção de membros usando, entre outras coisas, enganação sistemático, modificação de comportamento, e a retenção de
informações e técnicas de persuasão emocionalmente intensos (tais como a indução de fobias). Ele se refere a todas estas técnicas coletivamente como "controle da mente".

Os críticos das teorias de controle da mente alertam contra as implicações mais amplas desses modelos de conversão. No relatório de 1998 da Comissão Enquete sobre "Os chamados Seitas e Psychogroups" na Alemanha, uma revisão foi feita do modelo BITE. O relatório concluiu que "o controle das áreas de ação é um componente inevitável das interações sociais em um grupo ou comunidade. O controle social que é sempre associada com intenso compromisso de um grupo deve ser claramente distinguido do esforço de influência, intencional metódica para o propósito expresso de manipulação".  Na verdade, praticamente todos estes modelos compartilham a noção de que estão de fato convertendo inocentes "vítimas" das técnicas de controle da mente. Hassan sugere que mesmo os membros da seita de manipulação, os novos convertidos podem ser eles próprios pessoas sinceramente enganados. Ao considerar membros NRM inocentes "vítimas" de coerção psicológica dessas teorias, abre a porta para tratamentos psicológicos.

O movimento anti-culto não livre de seus críticos. Embora a maioria dos estudiosos pareçam aceitar que a lavagem cerebral existe, uma minoria de sociólogos que comumente se referem a si mesmos como "sociólogos da religião" afirmam que o movimento anti-seitas usa lavagem cerebral para seu próprio ganho financeiro. Talvez a mais notável entre os sociólogos da religião é Eileen Barker, que critica as teorias de conversão justamente porque eles objetivam  justificar intervenções dispendiosas, como a desprogramação ou aconselhamento. Por razões semelhantes, Barker e outros estudiosos têm criticado a saúde mental de profissionais como Margaret Singer para aceitar lucrativos trabalhos de testemunhas, especialistas em processos judiciais envolvendo NRMs.  Ela foi talvez a defensora mais publicamente notável de "culto", nas teorias de lavagem cerebral, e ela tornou-se o ponto focal da morte relativa dessas mesmas teorias dentro de sua disciplina.

O movimento anti-seitas e estudiosos são rápidos em apontar que Barker e outros sociólogos da religião são frequentemente pagos por cultos para prestar serviços jurídicos em seu nome.

Debate acadêmico

James Richardson observa que, se as NRMs tiveram acesso às técnicas de lavagem cerebral poderosas, seria de se esperar que NRMs tivessem altas taxas de crescimento, ainda mais no fato de não ter tido sucesso notável no recrutamento. A maioria dos adeptos participaram apenas por um período curto de tempo, e o sucesso em membros de retenção é limitado. Por esta e outras razões, os sociólogos da religião, incluindo David Bromley e Anson Shupe consideraram a idéia de que "seitas" são lavagem cerebral para a juventude americana. Além de Bromley, Thomas Robbins, Dick Anthony, Eileen Barker, Newton Maloney, Massimo Introvigne, John Hall, Lorne Dawson, Anson Shupe, Gordon Melton, Marc Galanter, Saul Levine (entre outros estudiosos que pesquisam NRMs) argumentaram e estabelecidos para a satisfação de tribunais, de associações profissionais relevantes e das comunidades científicas de que não existe nenhuma teoria científica, geralmente aceitos e com base em pesquisas metodologicas, que suporte as teorias de lavagem cerebral avançados pelo movimento anti-culto.

Outros estudiosos discordam desta consenso entre os sociólogos da religião. Benjamin Zablocki afirma que é óbvio que a lavagem cerebral ocorre, pelo menos para qualquer observador objetivo, o "verdadeiro problema sociológico", diz ele, é se a "lavagem cerebral ocorre com freqüência suficiente para ser considerado um importante problema social".  Zablocki discorda de estudiosos como Richardson, afirmando que a observação de Richardson é falha. De acordo com Zablocki, Richardson não entende de lavagem cerebral, concebendo-o como um processo de recrutamento, em vez de um processo de retenção.  Assim, embora os dados de Richardson estejam corretos, Zablocki, bem entendido, lavagem cerebral não implica que NRMs terá um notável sucesso na contratação, de modo que a crítica é inapta. Além disso, Zablocki tenta desbancar as outras críticas de Richardson: aplicar a lavagem cerebral: se Zablocki está correto, há uma infinidade de provas em favor da alegação de que alguns NRMs fizeram lavagem cerebral em alguns de seus membros. Talvez, mais notadamente, Zablocki diz, o grande número de líderes de cultos antigos e ex-membros que atestam a lavagem cerebral em entrevistas (realizadas em conformidade com as diretrizes do Instituto Nacional de Saúde Mental e da National Science Foundation) é muito grande para ser um resultado de qualquer coisa que não seja um fenômeno genuíno.  Zablocki também revela que de duas revistas mais prestigiadas, dedicadas à sociologia da religião, o número de artigos "apoiam a perspectiva da lavagem cerebral" ter sido zero, enquanto mais de cem tais artigos foram publicados em outras revistas "não especializadas".  A partir deste fato, conclui Zablocki que 'lavagem cerebral' é um conceito da "lista negra" de forma injusta no campo da sociologia da religião.  Além disso, Zablocki afirma que alguns estudiosos proeminentes que não compartilham seu ponto de vista receberam "financiamentos generosos" de NRMs.  Stephen A . Kent também publicou vários artigos sobre a lavagem cerebral.  Estes estudiosos tendem a ver se há consenso, enquanto que Melton vê como a maioria dos estudiosos que consideram como uma rejeição de lavagem cerebral e de controle da mente como teorias legítimas.

Questões jurídicas, a APA e DIMPAC

Desde a sua criação, as teorias de controle da mente também têm sido utilizadas em vários processos judiciais contra o grupos de "culto". Em 1980, o ex-cientologista Lawrence Wollersheim processou com sucesso a Igreja da Cientologia em um tribunal da Califórnia, que decidiu em 1986 que as práticas da igreja haviam sido realizadas em um ambiente psicologicamente coercitiva e por isso não foram protegidos por garantias de liberdade religiosa.  Outros que tentaram reivindicar uma "defesa da lavagem cerebral" por crimes cometidos enquanto supostamente sob o controle da mente, incluindo Patty Hearst, Steven Fishman e Boyd Lee Malvo, não foram bem sucedidos.

Em 1983, a Associação Americana de Psicologia (APA) pediu Margaret Singer para presidir uma força-tarefa chamado de Força-Tarefa APA em Técnicas Deceptive e indireta de persuasão e Controle (DIMPAC) para investigar se lavagem cerebral ou "persuasão coercitiva" de fato desempenham um papel no recrutamento por tais movimentos. Antes  o grupo de trabalho tinha apresentado o seu relatório final, a APA apresentado em 10 de fevereiro 1987, um Curiæ amicus breve em um processo judicial em curso relacionado à lavagem cerebral. Embora os amicus curiae, escrito pela APA, negue a credibilidade da teoria lavagem cerebral, a APA submetida a breve "pressão intensa por um consórcio de religião pró-acadêmicos (estudiosos aka NRM)". No entanto, em 11 mai 1987, o Conselho da APA de Responsabilidade Social e Ética de Psicologia (BSERP), rejeitou o relatório de DIMPAC porque o relatório "não tem o rigor científico e a abordagem crítica imparcial necessário para APA r", e concluiu que "depois de muita consideração, BSERP não acredito que nós temos informação suficiente para nos guiar e em tomar uma posição sobre esta questão". Portanto, a posição da APA sobre lavagem cerebral como equivalente a:. são necessárias mais pesquisas até que um veredicto definitivo científica pode ser dado.

Duas cartas críticas de revisores externos Benjamin Beit-Hallahmi e Jeffery D. Fisher acompanharam o memorando de rejeição. As letras criticaram a "lavagem cerebral" como um conceito reconhecidamente teórico e o raciocínio de Singer como tão falho que era "quase ridículo".  Após suas conclusões terem sido rejeitadas, Singer processou a APA, em 1992, por "difamação, fraudes, cumplicidade e conspiração "e perdeu.  Benjamin Zablocki e Alberto Amitrani interpretaram a resposta da APA no sentido de que não houve decisão unânime sobre a questão, de qualquer forma, sugerindo também que Singer manteve o respeito da comunidade psicológica após o incidente. No entanto, sua carreira como perito terminou neste momento. Ela foi feita para aparecer com Richard Ofshe no v EUA 1990, Caso Fishman, em que Steven Fishman alegou ter estado sob o controle da mente pela Igreja da Cientologia, a fim de se defender contra as acusações de peculato, mas os tribunais indeferiram o seu testemunho. Nos olhos da corte, "nem a APA nem o ASA endossou a opinião de Singer e Ofshe Dr. sobre reforma do pensamento ".

Após esse tempo nos tribunais dos EUA consistentemente rejeitado, testemunhos sobre o controle da mente e de manipulação, afirmando que tais teorias não eram parte da linha principal, aceitaram a ciência de acordo com o padrão Frye (Anthony Robbins & 1992: 5-29). de 1923.

Outras áreas

Controle da mente é um termo geral para uma série de teorias controversas que propõem que o pensamento de um indivíduo, o comportamento, as emoções ou decisões podem, em maior ou menor grau, ser manipulado à vontade por fontes externas. De acordo com o sociólogo James T. Richardson , alguns dos conceitos de lavagem cerebral que se espalhou para outros campos e são aplicados "com algum sucesso" em contextos não relacionados com as controvérsias de culto anteriores, como batalhas de custódia e de abuso sexual infantil", onde um dos pais é acusado de lavagem cerebral da criança para rejeitar o outro genitor, e, em casos de abuso sexual infantil, onde um pai é acusado de lavagem cerebral a criança a fazer acusações de abuso sexual contra o outro progenitor".

Stephen A. Kent analisa e resume o uso da lavagem cerebral por não sociólogos no período 2000-2007, encontrando o termo útil não só no contexto das "Novas Religiões / Cultos", mas igualmente sob os títulos de "programas de modificação do comportamento adolescente; grupos terroristas ; disfuncional cultura corporativa; violência interpessoal, e Alegadas violações de direitos Governamentais pelos chineses, além dos direitos humanos Falun Gong".

APA Task Force on Técnicas Deceptive e indireta de persuasão e Controle

Fonte: Wikipedia

domingo, 23 de setembro de 2012

Chefe de polícia paraguaio recusa-se a obedecer ordem de desapropriação



Um Chefe da polícia paraguaia recusou-se a obedecer uma ordem de despejo de famílias indígenas, em uma fazenda particular, argumentando que "eles são nossos irmãos".

A atuação do comissário de polícia de Alto Paraná, Serafin Nunes,  ocorreu depois que mais de 150 ocupantes dessas terras mostrarem-se dispostos a resistir a qualquer tentativa de retirá-los do local.

Uma empresa privada alegou ser dona da fazenda e solicitou a desapropriação, entretanto, Nunez disse que vidas humanas não poderiam ser recuperadas: "Eles são nossos irmãos indígenas e são protegidos por lei internacional".

Comentário: É notável como o socialismo tem ganhado força no hemisfério sul americano, até o Paraguai que foi vítima de um golpe, recentemente, está de volta com movimentos de resistência.

Antes de dar um golpe de estado, normalmente as forças políticas solicitam apoio internacional e, assim, começa uma disputa dentro e fora de um país. Pior para o povo que está sempre alheio ao que se passa nos bastidores e dos interesses locais.

Agora foi a vez da Argentina se mobilizar em busca de investidores estrangeiros, optando pelos socialistas que apavoram os capitalistas mas que parecem ter mais dinheiro em caixa.

Todos nós sabemos que o socialismo não é igual em todo o mundo, sabemos também que nos poucos casos em que o socialismo deu certo, BRICS, os resultados não foram assim tão satisfatórios.

... entretanto, quem foi que disse que devemos seguir um sistema?

Fonte: RT-TV

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A evolução da Bíblia


Observando bem a Bíblia, desde a criação, notamos uma evolução constante, até o nascimento de Jesus, quando a evolução deu um salto e tivemos uma verdadeira revolução. A partir de Jesus, o tempo parou e e recomeçou do zero,  foi quando a Bíblica passou a ser contada no tempo passado.

Apesar de, nas palavras de Maomé e do islamismo, o tempo ter continuado de maneira distinta do cristianismo, o cristianismo é aceito até pelos poderosos que se beneficiam do martírio e da pobreza para atingirem seus objetivos, essa foi uma das formas como os países do ocidente se tornaram os mais ricos e poderosos do mundo, até a atual crise econômica.

Muitas verdades nos são negados e, caso fossem reveladas, todo o imperialismo chegaria ao fim. A Idade Média trouxe muitas verdades à tona, acabou assustando muita gente, apesar de muitas sociedades secretas terem se organizado nessa época.

Nas palavras da Bíblia Cristã podemos notar como o criador era rígido com as leis e implacável com os seus escolhidos. Entretanto, em algumas ocasiões, a humanidade ganhava uma nova chance para não ser exterminada da face da Terra.

O Criador da Terra destruiu a Torre de Babel e  movimentou as águas do mar Vermelho, promoveu grandes milagres na história de um povo de memória curta, mas consciente da importância da tradição para preservar nossos ensinamentos. Em alguns momentos da história bíblica, Nosso Senhor fez  alianças com os seres humanos, em alguns momentos da história sagrada, nosso criador nos deu uma nova chance, mas até quando seremos merecedores dela?

As histórias da Bíblia são muito antigas e correm o risco de perderem espaço para as teorias de evolução. Normalmente, eu teria dificuldades para aceitar tanto a resposta da religião, como a resposta da ciência, entretanto, foi a partir de Jesus que tudo ficou mais simples.

A simplicidade nas palavras de Jesus nos tornou seres muito mais humanos, mas passamos a abusar de sua capacidade de perdoar.

Fica claro que a Bíblia é um instrumento de auto-ajuda, auto-controle, mas controlar a vida dos outros já não é tão fácil.

Além dos donos do mundo que só pensam em aproveitar o final dos tempos até que não haja mais nada para ser sugado, temos mania de fazer coisas erradas, achando que tudo ficará bem, depois do arrependimento, depois do perdão. Essa certeza de que tudo tende a acabar bem, leva-nos a errar e então enfrentamos o purgatório do arrependimento que parece nunca ter fim.

Graças ao Nosso Senhor, Jesus nos livrou do fundamentalismo e nos apresentou os primeiros princípios, mesmo assim, muita gente tem a estranha mania de achar que as antigas leis são mais importantes que os princípios.

Algumas interpretações minhas:

0 - Amar a Deus sobre todas as coisas:

Para qualquer pessoa que tenha uma vida normal e envelheça, sempre estará com Deus no final da vida.

0 - Não tomar seu santo nome em vão:

Amar a Deus, não quer dizer explodir o mundo em nome dele. Se uma pessoa pensa em fazer isso, jamais deve tomar o seu amor por desculpa.

0 - Honrar pai e mãe:

Aqui, começam os problemas. Alguns pais são normais e são honrados, já outros...

0 - Não matar:

A legítima defesa faz parte da lei dos homens, e normalmente não se deve matar, mas no mundo de hoje...

0 - Não furtar:

Realmente não há nada pior que ser um ladrão, se bem que alguns filósofos consideram a mentira como o pior defeito de um covarde.

0 - Não cometer falso testemunho:

Mais do que um pecado, é a falta de caráter. Ser covarde e mentir é quase reconhecer não ser digno de viver.

0 - Guardar domingos e festas:

"Então o filho do Homem também não é senhor do sábado."

0 - Não pecar contra a castidade:

Talvez esse seja o pecado mais polêmico de hoje. Culpa da hipocrisia, falta de educação, etc.

As consequências de atos impensados, tentativa de casamentos forçados, golpes do baú, aborto, família, marginalidade... acho que já chega, não é mesmo?

0 - Não desejar a mulher do próximo e as coisas alheias.

Por mais que a modernidade  mostre o contrário, sempre dá confusão envolver-se com a mulher do próximo. Já na hora da inveja, talvez o melhor a fazer seja fechar os olhos e buscar outros valores que realmente importam.

Há um pastor que diz que a Bíblia não deve ser interpretada porque ela já é complicada demais e a interpretação só iria complicar ainda mais, o problema é que o literalismo pode ser ainda mais complicado, em alguns casos.

Jesus ensinava através de parábolas e, nesse caso, o fato não tinha necessariamente que ter acontecido para conter a verdade, aliás, em alguns casos, a representatividade é mais importante que os fatos.

Em toda legislação, as questões mais importantes surgem quando há conflito entre as regras, leis, normas.

Uma grande personalidade disse uma frase importante: "Na dúvida, faça a coisa certa", seguindo a mesma linha de: "Só fale quando tiver certeza".

Eu diria que se não temos certeza, melhor procurar outra coisa para fazer, não é mesmo?

Algumas pessoas estão além de nosso tempo e andam nuas ou vivem em comunidades alternativas, sem nenhuma maldade, desejo ou cobiça, outras se aproveitam dessa situação e apenas fingem, pagando um preço alto por isso.

De um modo geral, as consequências de nossos atos devem ser previamente analisados, devemos ter responsabilidade.

By Jânio

O homem que venceu o tempo

Milagres existem?

A duvidosa teoria de Darwin

Da genética ao nazismo

Verdades proibidas

A natureza obscura da mente humana

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Inocente encrenca de Maomé




Depois de muita polêmica em cima do história de Jesus Cristo, a polêmica do vídeo que faz insinuações à Maomé  mostra que a sociedade passou dos limites.

Em nome de uma tal liberdade de expressão, muitas pessoas trouxeram à tona uma discussão inconveniente sobre a vida pessoal de Jesus, como se isso fosse da conta deles. Além disso, insinuaram que a tal prostituta, perdoada por Jesus e que se tornou a Santa Maria Madalena, teria se casado com Jesus e que teria um filho dele.

Além do fato de Jesus significar a pureza, para quem é cristão, e que não somos perfeito diante dele, a castidade é muito importante para quem segue a Bíblia.  Se alguém não concorda com a parte polêmica da Bíblia, poderia pelo menos ter um pouco de educação e pensar na des(importância) que seus questionamentos implicam.

... mas como contornar uma polêmica dessa magnitude?

Eu já disse e torno a repetir: "Macho que é macho, não fica difamando o nome de Jesus, já que não lhe acontecerá nada e é muito fácil, macho de verdade critica Maomé". É, porque Maomé deixou bem claro em suas palavras, o castigo para quem profanar o seu nome.

Quem profana o nome de Maomé, é condenado a morte e não há discussão quanto a isso. Assim, quando um jovem muçulmano rebelde quer criticar a religião, ao invés de estudar a vida de Maomé, para poder criticá-lo,  estuda e critica Jesus.

É preciso sentir na pele, para saber a dor que os outros sentem.

Se Maomé deixou sua lei, está na hora dos cristãos criarem a sua, ou seja, antes de alguém se prestar ao serviço de falar mal da crença dos outros, melhor que receba a punição que merece, seguindo uma lei pré-estabelecida.

Não é só o caso do Islamismo, cristianismo, budismo ou outra religião, é uma questão de viver em sociedade. Analisando bem, não somos tão diferentes.

Todas as religiões pecam, quando pregam o fundamentalismo como a única alternativa de vida. Cada grupo tem o direito de decidir como desejam viver e quais doutrinais obedecer, mas tem de respeitar a liberdade das pessoas, entretanto, a sociedade também deve moderar nas suas manifestações, ou seja, manter o bom senso.

Quando um grupo de pessoas sai pelado nas ruas, está exercendo o seu direito de liberdade e qualquer religioso fundamentalista sabe o que deve fazer nessa hora, fechar os olhos. Por outro lado, se a polícia é avisada, se há um acompanhamento de um advogado, tudo é controlado, não que isso seja necessário, mas porque essa é a forma de respeitar as outras pessoas.

Se a sociedade não sabe porque a vaca é sagrada na Índia, então o problema é da educação, as escolas tem uma grande culpa nisso tudo.

É interessante porque uma pessoa pode amar e respeitar o seu cão ou gato, algumas pessoas tem cobras, tigres ou cavalos, mas não conseguem entender e respeitar o seu semelhante. Para mim isso também é problema da educação, educação cidadã.

Os burgueses estufam o peito e empinam os seus narizes para afirmar o que consideram certo, mas diante de questões polêmicas, não sabem o que é certo ou errado.

Eu não assisti e nem pretendo assistir ao filme Innocence of Muslims, acredito que quem deveria estar interessado em assistir, está revoltado, então já é um bom motivo para não assistir. Por esse motivo, eu não sei se é sátira, comédia, épico ou drama, o que eu sei é que o autor do filme vai ter mais problemas com os muçulmanos que com a burocracia das leis.

Há alguns temas que não se deve discutir, segundo a filosofia popular brasileira: religião, futebol e política.

Cada vez que se discute sobre esses temas, o resultado é sempre o mesmo, briga. Tudo começa com algumas pessoas desajustadas, encrenqueiras ou pilantras, em seguida, essas pessoas adquirem um olhar de mal caráter, pessoas sem nenhuma personalidade, para depois fazerem insinuações e provocar outras pessoas que pensam diferente.

Notem, aqui, que discutir é diferente de julgar ou aplicar a lei. Se a pessoa comete um crime, deve pagar por isso.

Se o direito de uma pessoa termina onde começa o direito da outra, então será nessa fronteira onde a lei deverá ser aplicada, antes disso, nada haverá para ser conversado.

A desobediência a esse preceito, provocou a morte do embaixador americano na Líbia, juntamente com alguns de seus funcionários. Naturalmente que o embaixador e seus funcionários não tinham nada a ver com o filme, isso quer dizer que o problema não é só o filme.

Quando alguma bomba explode e a mídia chama os autores de terroristas, pode querer dizer que os autores de tal delito são simples criminosos. Talvez eles tenham cometido um crime por vingança, sim, mas não são simples criminosos, aqui começam os problemas provocados pelo monopólio da mídia, mas não é só isso, há muitos interesses por trás disso.

No caso da religião, especificamente falando, e no caso do Oriente Médio, mais especificamente ainda, temos que respeitar muito o sentimento dessas pessoas. Normalmente ocorrem conflitos sociais, mas quando um povo sofre e tem na religião a sua única referência de vida, tirar esse seu único sentido de vida, poderá ser muito perigoso.

O cristianismo tem os seus principais fundamentos formulados em uma época difícil, sofrida, onde um homem sábio, Jesus, sabia que brigar contra o império não iria resolver muita coisa. O cristianismo ensina a resistir a dor, vencer o sofrimento e, nesse caso, a morte é a redenção. No caso do islamismo, eu não conheço nada, mas esses extremistas que misturam a religião e o estado, criam uma forma perigosa de pensar, onde a morte também traz a redenção mas, nesse caso, além de morrer, pode-se matar também.

Na Idade Média, tanto o catolicismo, quanto o protestantismo, podiam ser violentos em algumas regiões. A caça as bruxas não caçavam as verdadeiras e inocentes bruxas mas, sim, pessoas que não se enquadravam ao sistema ou que eram inconvenientes para ele.

É preciso moderação e educação, para evitar excessos, mas quando um erro grave é cometido, fica difícil de se contornar a situação. Esse filme de Nakoula Basseley não tem nada a ver com o governo mas será uma boa desculpa para se fazer a guerra, coisa que os americanos entendem muito bem, e os extremistas também, o filme até parece coisa mandada.

Agora os muçulmanos que brigam com a Google, para que o site retire o filme do ar, mostrando o quanto as estruturas religiosas são frágeis no Oriente Médio - Ou seriam fundamentalista? - por outro lado, os americanos já encontraram alguém para pagar o pato, um criminoso chamado Nakoula Basseley.

Como podemos ver, não há nada de inocente nessa história e o Youtube tem até um discurso politicamente correto, entretanto, já começa a desativar o vídeo em alguns países.

Eu acredito que esse tipo de conflito deverá ser cada vez mais frequente nos próximos anos e que a internet terá uma participação fundamental em tudo isso. Mais do que nunca, será preciso analisar cada fato e em qual contexto ele está incluído, será preciso também muita educação para que esse mundo resista mais alguns séculos.

Se a filosofia popular nos diz que há males que vem para o bem, e esse filme serviu para desenterrar problemas mal resolvidos entre os muçulmanos e  americanos - eu fico pensando o que teria ocorrido se em suas últimas horas de vida, Hitler tivesse algumas bombas atômicas com ele.

Os americanos estão ficando cada vez mais frágeis, sem dinheiro, mas, ao invés de abandonar os ossos, estam começando a dividi-lo. Eu só espero que os novos países imperialistas pensem melhor antes de tomar uma atitude.

Talvez já tenha passado da hora de mudar as táticas de negociação, como Bill Clinton provou, ao negociar com o ditador norte coreano.

Para cada interesse de negociação, haverá sempre uma conspiração para por tudo a perder e gerar um novo crescimento para as indústrias bélicas, mostrando que esses gananciosos empreendedores da morte não acreditam que o fim do mundo possa ocorrer.

Está na hora de abrirmos os olhos, todos os três.

By Jânio

domingo, 16 de setembro de 2012

Innocence of Muslims é mantido no Youtube




Youtube se nega a apagar o trailer do filme que provocou os protestos islâmicos - O site bloqueou o vídeo só no Egito e na Líbia.

Apesar da morte do embaixador dos EUA, na Líbia, o Youtube se recusa a apagar o vídeo que enfureceu os muçulmanos ao redor do mundo, bloqueando somente no Egíto e na Líbia.

Os usuários de internet desses dois países não poderão acessar o vídeo de 14 minutos que provocou tanta indignação, já que o polêmico vídeo é visto como um insulto ao profeta Maomé.

O Youtube divulgou um comunicado "desafio" para manter um ambiente em que todas as opiniões poderão ser expressas, afirmando que "o que é ofensivo em um país, poderá não ser em outro". "Este vídeo está disponível integralmente na rede, por estar dentro de nossas diretrizes e, assim, permanecerá no Youtube". No entanto, dada a difícil situação na Líbia e Egito, estaremos restringindo temporariamente o acesso em ambos países.

Nossos corações estão com as famílias das pessoas assassinadas no ataque de ontem na Líbia", disse o comunicado.

Os muçulmanos ultraconservadores, movidos pela indignação que lhes causou o vídeo, invadiram a embaixada dos EUA, no Cairo, e substituíram a bandeira americana pela  bandeira islâmica. Mais tarde, na Líbia, um grupo de pessoas desconhecidas atacou o consulado dos EUA, na cidade líbia de Benghazi, matando o embaixador dos EUA na Líbia e três membros de sua equipe.

O vídeo de 14 minutos de duração, é um trailer de um filme de baixo orçamento, intitulado "Os muçulmanos inocentes", mostrando Maomé como um mulherengo irresponsável que aprova o abuso sexual.

Anteriormente, o Afeganistão já havia proibido o acesso ao site Youtube para os afegãos não terem a possibilidade de ver o filme americano que consideram ofensivo ao Maomé.

Fonte RT-TV

Inocente encrenca de Maomé













sábado, 15 de setembro de 2012

Topless da mulher do príncipe Willian



Depois das polêmicas fotos do príncipe Harry, irmão de Willian, nú em uma festa de hotel, Las Vegas, agora foi a vez da duquesa de Cambridge, Kate Middleton, esposa do príncipe William. No mesmo país onde a eterna princesa Diana morreu, ou foi morta, fugindo de paparazzi.

A forma como a princesa Diana morreu, não convenceu muita gente e surgiram até teorias de conspiração. Agora, são seus filhos que entram na mira dos paparazzi.

O novo escândalo não assustou o editor da revista Closer, que publicou as fotos, mas essas fotos provocaram polêmicas em todo o império britânico, principalmente entre a oposição ao governo.

A revista francesa publicou pelo menos quatro páginas com fotos da duquesa de topless, captadas por uma câmera de longo alcance, em um castelo de um sobrinho da rainha Elizabet II, em Provença, Sul da França.

Depois de recusadas por revistas da Inglaterra, as tais fotos foram republicadas por um tablóide irlandês.

O porta voz da família real disse que estuda processar a revista, por ter publicado as tais fotos, mas as polêmicas fotos já foram republicadas em todo o mundo.











quinta-feira, 13 de setembro de 2012

No easy day - Dia difícil




Quem poderia imaginar que a morte de Osama Bin Laden poderia voltar a atormentar o governo dos EUA?

Assim como a "Privataria Tucana" virou febre editorial no Brasil, "No Easy Day" transformou-se num Best Seller logo no lançamento.

Podemos criticar muito os americanos, mas uma metade daquele povo está sempre disposta a ver a realidade e lutar por essas verdades. Foi assim no escândalo do Vietnã e não será diferente agora.

Esse novo escândalo nem dá para ser usado como arma política, já que quem começou essa encrenca foram os Republicanos, convidados para a comemoração da morte de Osama Bin laden. Fica claro que há uma força muito maior que o governo, controlando tudo.

Matt Bissonnette parece ter uma personalidade em dobro, assim como em seu nome tem dois S, dois N e dois T.

Bissonnette foi um dos homens que participaram da missão que matou Osama Bin Laden.

Segundo Bissonnette, Osama foi assassinado enquanto estava desarmado. Já haviam fofocas na época da morte de Osama Bin Laden, mas a sua publicação terá mais impacto nas pessoas que acreditam no Governo americano.

Planejado para ser lançado em 11 de setembro de 2.012, "No Easy day", Dia difícil,  foi antecipado para o dia 04 de setembro devido aos pedidos. As 300 mil cópias aumentaram para 575 mil, tornando os dias do governo americano bem mais difícil, literalmente.

Surgiram até boatos de que Steven Spielberg estaria interessado em filmar a história, mas as fofocas foram desmentidas - essa história é a cara de Oliver Stone.

Se fôssemos considerar as teorias de Daniel Estulin, poderíamos seguramente dizer que esse livro é mais uma armação da CIA para maquiar fatos históricos - ninguém engoliu até agora, essa história de assassinato sem morte, ou sem corpo.

Bissonnette teria sido pressionado para não publicar seu polêmico livro, o que poderia expor planos táticos, técnicas, estratégias, em operações secretas americanas. Por outro lado, maquiar notícias que todos já sabem, parece interessante para melhorar a reputação americana.

Osama Bin Laden foi metralhado, enquanto estava desarmado, numa zona de segurança máxima, dentro de um país aliado dos EUA e que possui cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.

E agora a pergunta de sempre: Para quem Osama Bin Laden trabalhava?

By Jânio

Fonte: Wikipedia



Osama é morto pelos americanos

Imagens  chocantes de 11 de setembro

Repercussão da morte de Osama Bin Laden







segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Famílias reais



Houve um tempo em que a realeza era um exemplo para os plebeus. Não era tão hipócrita quanto a burguesia de hoje e demonstrava que o poder estava em boas mãos.

Esse tempo passou, o poder se dividiu e a sociedade está muito mais diversificada.

Fica claro que não há mais lugar para a realeza, que já não tem poder político e nem o poder dos grandes bancos. Se antes a realeza era o símbolo da família perfeita, hoje, vive envolvida em teoria de conspiração e outros escândalos bem menos menos importantes.

Só para citar a família real mais famosa, a inglesa, cujo príncipe Harry, de rebelde, parece acreditar na teoria de conspiração.

Perdeu a mãe ainda cedo e está sempre expondo a família real em situações constrangedoras.

Já foi visto vestido de nazista, foi para a guerra escondido da família e, recentemente, foi visto completamente nu em uma festa.

Isso tudo deixa um questionamento: Será que é só a realeza entrou em decadência, ou são os papparazzi que exageram na invasão de privacidade?

A família inglesa não é a única família real aparentemente decadente, a família real de Mônaco é outra que gosta de ajitos e festas.

Desde que o patrono da família real, Rainier, casou-se com a cobiçada atriz de Hollywood, Grace Kelly, a família real nunca mais saiu da boca do povo. Grace Kelly também morreu jovem, mas a família não se tornou tão ranzinza, muito pelo contrário, as princesas sempre eram flagradas em situações inesperadas.

Os filhos nunca tiveram o talento da mãe para as artes e nem o estilo do pai para a realeza, mas não dá para negar que eles gostam de se divertir e de aparecer na imprensa.

A atriz Kristen Stewart é uma celebridade que está no topo, entre os atores e atrizes de Hollywood mais famosos e se envolveu com seu parceiro de cena, Robert Pattinson. Para satisfazer o sonho dos fãs, resolveram criar um relacionamento forçado que insiste em não dar certo, pior, que pode acabar em tragédia.

Angelina Jolie e Brad Pitt formam um casal que se uniu quando estavam, ou ainda estão, no topo das pessoas mais belas, ricas e famosas do mundo e, apesar de algumas fofocas, sobreviveram, pelo menos até agora. Outro casal que ainda não aprontou feio, foi Justin Bieber e Selena Gomez - eu acho que eles ainda não estão na idade rs.

A dupla sertaneja Gian e Giovani fez sucesso um dia, nesse dia atraíram mulheres bonitas e perigosas. Hoje, não conseguem sequer pagar a pensão dos filhos, que é de dez mil reais. A dupla sai de um escândalo e entra noutro, sempre correndo o risco de ir para a cadeia - Não seria melhor pedir a guarda dos filhos, caras pálidas?

O mundo de aparências tem proporcionado a formação de vários casais e estamos de fato numa nova era de casamentos arranjados, onde as famílias reais são eleitas pelos admiradores de seus talentos e se alimentam de dramas e tragédias para esquecerem de suas vidas sem sentido reais.

Os novos gladiadores participam de grandes batalhas de estilos variados, disfarçados de realities shows. O prêmio para os vencedores será estar bem mais próximo das famílias reais e não faltará oportunidade para que a realeza participe, mesmo que discretamente, dessas realidades aparentes.

By Jânio

Aparências Reais

A morte da princesa

Decadência da família brasileira

Casos policiais mais polêmicos

domingo, 9 de setembro de 2012

Vênus - A gata de duas caras




Gata de duas caras vira febre na internet e assombra os cientistas.

... e não é só a cara, a gata também tem os olhos de cores diferentes. Enquanto a metade de seu rosto é negra, a outra metade tem tom marrom claro.

O vídeo protagonizado por uma gata de três anos, chamada Vênus, está causando uma verdadeira febre, não só entre os usuários da internet, como também entre os cientistas por seu aspecto raro.

Vênus agora já tem seu perfil  na Facebook, que já conta com mais de 80.000 seguidores. Enquanto isso, seu vídeo no Youtube já ultrapassa um milhão e meio de visitas.

Além disso, os donos da Vênus abriram uma conta bancária especial que permite fazer doações com a finalidade de ajudar nos centros, abrigos, para animais.

Os cientistas reconhecem que ainda tem de averiguar a que se deve esta raridade genética. Assim, o estudo publicado na revista "National Geografic", cita as palavras do professor da Universidade da Califórnia, Léslie Lyons, que estuda a genética dos gatos domésticos e declara que nunca havia visto, em sua vida, uma gata como a Vênus.

"Ela é muito rara mas tudo tem uma explicação lógica e facilmente compreensível", disse Lyons.

Os pesquisadores já anunciaram a intenção de recolher amostras de DNA de ambos os lados da face de Vênus, sugerindo que os resultados não serão iguais.

Fonte: RT-TV

Bom, vamos começar esse comentário pela frase do cientista:

"Ela é muito rara mas tudo tem uma explicação lógica e facilmente compreensível".

Esse fenômeno pode ser facilmente explicável para um cientista chamado Lyons, Leões, mas para nós pobres mortais, não - não, não é tão explicável assim.

... ou será que os cientistas acham realmente que uma gata com dois DNAs diferentes, poderá ser explicado para o pai dela, de maneira convincente.

Aliás, agora eu fiquei mais confuso ainda: Afinal de contas, um exame de DNA é baseado no DNA do pai, gato, ou da mãe, gata?

Vamos imaginar que pela primeira vez na história da ciência, uma gata tenha ambos os DNAs, da mãe de um lado e do pai do outro. Isso seria muito bem aproveitado para teses de igualdade intersexual, ou seja, essa será a primeira gata que poderá provar que é filha do gato, paternidade, assim como poderá provar a maternidade da gata.

Fora essa brincadeira boba, Vênus parece realmente uma gata de ficção científica. A credibilidade desse artigo se deve mais a fonte confiável que a imagem incomum.

Coment: By Jânio

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Quando o telefone tocar




A televisão era muito cara, há cinquenta anos atrás, mesmo sendo um objeto do desejo de todos os consumidores. O governo tinha muito medo de um veículo de comunicação com tamanho potencial de mobilização popular, chegando ao ponto de fazer parceria com a maior rede de TV do país, para ter controle das massas, mas quem disse que as massas podem ser controladas?

Talvez o telefone tenha sido o primeiro meio de comunicação popular e interativo do mundo e, assim como a TV, era caríssimo.

Junto com a TV, vieram as FMs. As FMs não eram tão diferentes das rádios tradicionais, AM, OM e OC, mas apresentavam uma característica incomum, eram direcionadas ao público jovem e, ao contrário do que a MTV pensa, os jovens não eram estúpidos - Videoclipes proibidos pela maior rede de TV jovem do mundo, MTV, sempre foi sinal de sucesso na certa.

... mas foi do telefone que surgiu o  maior fenômeno dos últimos cinco mil anos, a internet. Além da internet, ainda vieram os celulares, tablets e acabaram se unindo tudo numa coisa só.

Diferentemente da globalização econômica que visa o pior para as pessoas, voltada para lavagem de dinheiro, concentração de capital em infernos fiscais e, principalmente, na formação de grandes impérios, disfarçados de blocos econômicos, a tecnologia conseguiu globalizar as pessoas de uma maneira muito mais positiva, apresentando culturas regionais e valorizando características pessoais, possibilitando a cada pessoa ser o que sempre deveria ter sido, o centro do universo.

Todos os movimentos de censura tem falhado, mas parece que eles ainda estão testando seus sistemas de controle, ensaiando uma forma de manipulação de opinião e expressões populares na rede.

Já ficou claro que derrubar um rede de comunicação só poderia ocorrer em estado de guerra, revolução, como ocorreu no Egito. Mesmo assim, pôde ser comprovado que depois que as pessoas tomam consciência do conceito de redes de informações, a interação passa a ser um dos elementos mais importantes relacionados à liberdade.

Assim como nos filmes 2.001 - Uma Odisseia no Espaço e 2.010 - O Ano em que Faremos contato, eu criei relação com a internet, onde em 2.001 a internet começou a atingir as camadas mais pobres de todo o mundo, pelo computador ou pelos celulares, uma verdadeira viagem pelo universo virtual. Em 2.010, o contato com a liberdade de expressão forçou os ditadores a cederem, revelou palavras filosóficas e maquiavélicas: "Quanto mais um tirano, ditador, resiste a vontade popular, pior será o seu fim".

Certamente, eles não devem saber a encrenca que estão se metendo, caso contrário, já teriam desistido da ideia de controlar o que as pessoas querem. Suas atitudes teriam sido muito mais úteis se, depois de décadas, séculos, milênios, eles tivessem investido mais em educação, ao invés de investirem em guerras, mas as indústrias bélicas sempre tiveram mais força junto aos governos.

Quando eu digo educação, eu não estou falando da graduação de um médico maluco que enche a cara e sai dirigindo bêbado e, quando vê a polícia, foge desesperadamente, atropelando dezenas de pessoas. Eu falo de aprender a viver, parar de olhar para o próprio nariz, olhar o social além do pessoal - De que adianta ter muito, se a maioria não tem nada? O resultado é uma guerra.

A privatização das telefonias tornou o telefone mais popular, mas agora estão em um dilema, o mesmo dilema pelo qual passou a Telefônica, há alguns anos, quando, para defender os direitos autorais, entregou os próprios clientes, desencadeando uma onda de protestos que incluía parar de usar os telefones fixos.

As pessoas não conseguem pagar pela internet e ainda pagar pelos direitos autorais, assim como a Google está ganhando espaço, com as brigas dos EUA contra Megaupload e The Pirate Bay.

Fora isso, há uma conscientização muito maior pelos próprios direitos, as pessoas estão menos acomodadas. Se desligam a internet, usamos os telefones e celulares, se desligam os satélites de comunicação, aí, começam as revoluções.

By Jânio





segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Fundador do The Pirate Bay é preso no Camboja




Um dos co-fundadores do multirastreador de arquivos sueco, "The Pirate Bay", Gottfrid Svartholm, foi detido em seu apartamento, na cidade de Nom Pen, Camboja.

As autoridades cambojanas declararam que o co-fundador do site foi preso por "uma infração relacionada a tecnologia de informática", relatou ainda que entre o Camboja e a Suécia não há acordos de extradição, acreditando que, apesar disso, não haverá nada que impeça a extradição de Svartholm para seu país.

Svartholm, 27 anos, deveria regressar ao seu país natal, Suécia, dia 2 de janeiro para comparecer diante do tribunal, em um processo contra o site que ajudou a fundar e pelo qual é acusado por pirataria e divulgação de arquivos BitTorrent livremente.

Em abril de 2.009, acusados de violar leis de direitos autorais, Svartholm e seus três co-fundadores, Fredrik Neij, Peter Sunde e Carl Lundstroem, foram condenados a um ano de prisão por um tribunal de Estocolmo e a pagar uma multa total por danos materiais, no valor de 4,57 milhões de dólares.

Dentro de um ano, outro tribunal examinou a apelação dos criadores do The Pirate Bay e reduziu as penas de prisão para eles, entre 4 e 10 meses, mas aumentou a multa para 6,57 milhões de dólares.

Svartholm não compareceu diante do tribunal, alegando problemas de saúde, por isso em 2.011 foi condenado, em sua ausência, a um ano de prisão.

Fundado no final de 2.003, The Pirate Bay é agora o portal mais perseguido do mundo, já que as empresas do setor de música e cinema consideram que este site facilita as ferramentas de intercâmbio de arquivos, principalmente filmes, músicas e outros produtos protegidos por leis de direitos autorais.

Texto completo em: RT-TV

Comentário: Essa velha história dos direitos autorais é antiga, e fajuta também.  Não são os autores das músicas e filmes quem reclamam seus direitos, são as empresas que faturam alto as suas custas.

Quando os verdadeiros autores se calam, em troca de migalhas, tornam-se cúmplices dessa indústria desonesta que os explora.

Infelizmente, o mercado da internet ainda não oferece uma estrutura que possa servir como alternativa para os donos do mundo do entretenimento. Assim, os artistas batem de frente com seus próprios fãs, na medida em que os processam.

Alguns artistas alegam que não tem como sobreviver, mas isso não é certo, muitas bandas já estão no mercado há décadas e poderiam muito bem sobreviver só de shows, distribuindo suas músicas gratuitamente na rede.

... e a Suécia é mais uma vez o centro da discussão, o que prova que Julian Assange tinha razão num ponto: A Suécia defende os interesses dos EUA, já que os direitos autorais são quase todos de americanos.

É bom lembrarmos que a prisão dessas pessoas não diminuirá a pirataria, a pirataria não depende da internet para sobreviver, apenas facilitava. The Pirate Bay apenas buscava os arquivos, diferentemente do Megaupload que hospedava os arquivos.

Nem todos os países tem as mesmas leis em relação a pirataria, portanto, sempre haverão novos aventureiros dispostos a fazer fortuna, mesmo tendo de ficar até um ano preso.

As consequências dessas ações policiais internacionais é que os clubes de compartilhamento se tornarão cada vez mais secretos, assim como uma verdaderia Darknet deveria ser.

By Jânio

A prisão do fundador do Megaupload

Espionagem na internet

Revolucionários da terceira guerra mundial

Prisão do hacker mais famoso do mundo

EUA querem controlar a internet

Julian Assange discursa na embaixada do Equador

O site que sabia demais

Dark net - Revolução digital

EUA preparam o Armagedon

The Pirate Bay lançará servidores em aviões


domingo, 2 de setembro de 2012

Garota com síndrome de Down é presa no Paquistão




Duas semanas de prisão para menina cristã, com síndrome de down, que queimou o Alcorão.

Menina cristã, com síndrome de Down, presa no Paquistão por supostamente queimar o Alcorão, foi apresentada em tribunal. Sua prisão por duas semanas enfureceu os ativistas de direitos humanos.

O caso de Rimsha Misah, de 11 anos, expõe para o mundo as duras leis do país contra a blasfêmia. Seu advogado disse que ele estava esperançoso de que ela seria libertada sob fiança, mas não foi isso o que aconteceu.

Ativistas de direitos humanos não consideraram justo que a menina tenha ido para uma cela onde poderia haver criminosos perigosos. Denunciam também a perseguição a qual eles são submetidos, através das leis, todas as minorias do Paquistão.

Comentário: É interessante como, de vez em quando, todos se assustam com meninas de menor sendo presa em celas com homens, no Pará, outras vezes estranham o fato de um canibal maluco matar e comer várias pessoas, no Nordeste.

Esperavam o que de um país com tanta desigualdade como o Brasil?

Na realidade, eu já falei e torno a repetir, temos dois Brasis. Um Brasil que anda com carro blindado e seguranças armados, e um outro Brasil, armado até os dentes e dividido entre dois grupos, burguês e pobre.

O Brasil formado por burgueses e pobres, está aumentando cada vez mais.

Nesse Brasil de pobres, podemos ver como é o resto do mundo, como o Oriente Médio, onde os países estão em guerra. O fundamentalismo é um lado primitivo e selvagem que mostra o quanto esses países, como o Paquistão, são intolerantes.

Fonte: RT

Fundamentalismo - Volta às origens

Vamos salvar Kimsha?

Canibal brasileiro matava e comia suas vítimas

sábado, 1 de setembro de 2012

João Paulo Cunha é condenado pelo STF




A Procuradoria Geral da República acredita que a votação dos ministros do STF está atendendo as expectativas da sociedade, apesar de não ser garantia de condenação dos réus no processo do mensalão. A votação mais importante poderá deixar os políticos constrangidos, isso porque dentro de um sistema elitizado, era muito mais fácil deixar o STF ser o testa de ferro do poder.

Com a condenação de João Paulo Cunha, o STF não só condena um político, como condena um político que era candidato a prefeito de Osasco, pior, havia passado por cima do Ficha Limpa.

Vamos traduzir: O STF condenou João Paulo Cunha, depois de barrar o Ficha Limpa, demonstrando que o povo não tem força em nosso sistema. Por outro lado, nossos políticos que sempre foram covardes, parece que estão cedendo a pressão da sociedade, o que pode ser um bom sinal.

De todos os réus até agora, João Paulo cunha é o único político, pior, é do partido do governo, o que mostra que nenhum réu poderá ter vida fácil nesse processo.

O Procurador Geral ainda pediu prisão imediata dos condenados do mensalão, após a sentença do STF.

Lembrando que são ao todo 36 acusados no processo do mensalão, quase todos os políticos são do partido do governo, PT.

João Paulo Cunha - vantagem indevida (recebeu cinquenta mil reais da empresa de Marcos Valério), corrupção passiva e peculato.

Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz - Corrupção ativa (oferecer vantagem indevida) e peculato (desvios na Câmara).

Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing - corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

Enquanto isso, na CPI do Cachoeira, executivos da Delta e Dnit, Fernando Cavendish e Luis Antônio Pagot, são intimados, comparecem e não acrescentam nada, apenas confirmando que a campanha da presidente Dilma recebeu dinheiro.

A relação de Cachoeira com a Delta faz a oposição questionar: Seria Cachoeira empregado ou sócio da empresa?

Para mim, Cachoeira parece mais um lobista de luxo, quanto as licitações para a empreiteira, não há dúvida que são muito suspeitas.

Até eu que tentei amenizar a situação de Palocci no caso do caseiro, desisti, depois do escândalo das consultorias para empreiteiras.

Se João Paulo cunha for cassado, depois de condenado, além do constrangimento para o governo, esse fato poderá indicar a dureza no processo da CPI do Cachoeira, que foi criada inicialmente para intimidar a oposição.

Até Márcio Thomaz Bastos, experiente burocrata, reconhece que o STF está endurecendo sua posição - lembrando que Bastos havia abandonado o processo de seus clientes na CPI do Cachoeira, continuando atuar no processo do mensalão.

Se não fossem os réus importantes, liberados pelo STF, nos últimos dias, eu até levaria a sério tudo isso.

By Jânio

O julgamento do mensalão

A corrupção brasileira é laranja

STF e o jogo do poder

Marcos Valério é preso novamente

Quem pagará mais

STF liberta grupo de presos