domingo, 25 de dezembro de 2011

O mercado bilionário de capitais brasileiro continua aumentando



O Brasil já é um dos dez países mais ricos do mundo há mais de trinta anos, e disso todos nós sabemos, foi um dos oito e agora está em sétimo.

Durante todo esse tempo, sabíamos que o país era rico, mas não sabíamos onde o dinheiro estava. Pessoas que tinham acesso a elite chegavam a cantar em suas músicas, "Onde está o dinheiro?", "O seu paradeiro está no estrangeiro!"

Essas pequenas dicas não eram suficientes para chamar a atenção dos menos informados e essa demora para promover mudanças, permitia que os ratos mudassem de barco. Nada mudou, nesse sentido.

Apesar das mudanças serem lentas, internamente, a globalização promoveu outras mudanças lá fora e, finalmente, o capitalismo chegou ao limite. Chegando ao limite, a tolerância  aos paraísos fiscais também chegou ao fim.

O problema é que tanto os capitalistas ocidentais tinham privilégios em paraísos fiscais, como os ditadores, aliados do império americano também tinham. Com o "ataque terrorista" de onze de setembro, supostamente promovido pelos próprios americanos, um novo capítulo da globalização teve início.

O amigo leitor notou como a história se complica aqui, não é mesmo?

Isso é natural, afinal, o jogo do poder tornou-se muito complexo, ao longo dos tempos. De um lado temos a palavra do governo americano e aliados, querendo policiar o mundo, de outro temos o resto do mundo em dificuldades, com vinte e cinco por cento deles passando fome, enquanto a ONU prefere patrocinar as guerras, ao invés de promover políticas sociais de combate a fome.

Em meio a tudo isso, um grupo muito mais perigoso, o Clube de Bilderberg, protegido pelas estruturas de suas organizações secretas, onde, enquanto todos pensam que eles querem controlar o mundo, eles já o controlam há muito tempo.

Notem que controlar é diferente de dominar, que é o que está acontecendo agora.

Enquanto todos os países lutam para não quebrar, achando que o dólar, FMI ou Banco Mundial, entre outras instituições, poderão salvá-los, a Argentina e o Brasil quebraram e se reergueram com suas próprias pernas.

O que seria melhor para o mundo, quando todo o dinheiro encontra-se concentrado nas mãos de poucos capitalistas? Não seria melhor que o mundo inteiro quebrasse econômicamente, como aconteceu com a Argentina?

Se o mundo inteiro quebrasse, cada país teria que criar sua própria unidade real de valor, URV, um dinheiro REAL garantido pelo governo de cada país de origem, como aconteceu no Brasil. Isso faria com que todo o dinheiro concentrado nas mãos de especuladores desaparecesse da face da Terra, como aconteceria com o dólar, como aconteceu com o dinheiro brasileiro recentemente.

Caso isso demore para acontecer, todo o capital especulativo corre o risco de migrar para países como o Brasil.

A China fechou as portas ao capital especulativo, o Brasil também, mas esses não são os únicos países emergentes. Excluindo os vinte e cinco por cento dos países mais pobres, aqueles que passam fome, todos os outros podem ser alvos de capitais especulativos.

O ataque de onze de setembro poderia até  ser usado para especulação, mas teria de haver acordo entre os governos de países ricos, membros do Clube de Bilderberg, CIA e outras instituições que controlam o mundo, entre elas, algumas organizações secretas muito fortes.

Se o centro da crise capitalista são os Estados Unidos, porquê a Grécia é a primeira a sofrer as consequências?

Recente pesquisa revelou que as grandes potências estão quebradas porque  devem para suas próprias empresas, que por sua vez mantinham seu dinheiro em paraísos fiscais, com o objetivo de fugir dos impostos.

... mas não era só para fugir de impostos que essas empresas se escondiam em paraísos fiscais, era para manter o sigilo de suas contas fraudulentas.

Eu acredito que o ataque de onze de setembro tenha sido promovido por empresários que já tinham  tirado seu dinheiro dos paraísos fiscais, se não todo o dinheiro, a maior parte dele, para poderem especular justamente sobre aqueles que não poderiam retirar, após o ataque de onze de setembro.

... e será assim agora, antes de cada medida dos governos de países ricos, um grupo de poderosos estarão avaliando as consequências dessas medidas sobre o seu dinheiro, antes que elas sejam tomadas.

Segundo a Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet), as multinacionais que antes investiam no país, estão voltando para seus países de origem.

Todos nós sabemos que o Brasil está longe de ser um paraíso fiscal, está mais para paraíso da corrupção e, mesmo sendo um país corrupto, esses capitais são legais, de acordo com nossa legislação criminosa.

Com a venda desses ativos de empresas estrangeiras, as empresas brasileiras fazem a festa e adquiriram, desde 2.008, cerca de 27 bilhões de dólares, isso mesmo, dólares, como aquele financiamento fraudulento do Sílvio santos, que passou de 2,5 bilhões de  dólares para 4,5 bilhões de reais, diretamente da Suíça.

O dinheiro ilegal da Suíça não pode ser movimentado, por isso, é preciso levar o dinheiro do Brasil. Por outro lado, as empresas brasileiras tem tido dificuldade para enviar remessas para os paraísos fiscais, já que a Polícia Federal tem vários processos em andamento e não desgruda dos doleiros e dos bancos.

Com a venda de ativos, as empresas americanas levaram de volta 17 bilhões de dólares, Portugal e Espanha, juntas,  levaram 6,7 bilhões, enquanto as empresas brasileiras compraram 27,5 bilhões de dólares, saldo positivo de 13,6 bilhões de dólares. O encarecimento da lavagem de dinheiro e a Polícia Federal e Polícias Internacionais criaram essa nova tendência.

... mas nem todas as empresas estrangeiras estão só vendendo, segundo a Sobeet, as asiáticas então em sentido contrário, superando até as compras das empresas brasileiras em cerca de 10 bilhões de dólares, com um saldo positivo de 23,6 bilhões de dólares, principalmente China e Japão.

Lembrando que as áreas que as asiáticas tem mais interesse são petróleo, matérias-primas e pelo que o Lison falou, abastecimento de alimentos também.

By Jânio