quinta-feira, 14 de abril de 2011

Políticos causam polêmica ao proibir passageiros em pé




Políticos de uma cidade no Espírito Santo, Vila Velha, criaram uma lei um tanto quanto inusitada para os padrões brasileiros. Isso sempre acontece, quando alguns de nossos políticos se esquecem que nossa infra-estrutura ainda é de terceiro mundo.

Trata-se de uma lei que proíbe que passageiros viajem em pé, dentro do ônibus.

A lei foi aprovada em regime de urgência, sem que houvesse tempo para que fosse apreciada por todos os políticos que deveriam votar.

É bom que se diga que regimes de urgência, medidas provisórias, são procedimentos que, sem o devido controle, podem levar ao caos, ao fim da democracia - Não que a política brasileira propicie isso, eu apenas esqueci que estamos no terceiro mundo da política.

Em países anárquicos, como o Brasil, é preciso de leis anárquicas para controlá-lo.

Eu já passei por isso, quando insisti que precisava viajar e o motorista disse que ninguém poderia viajar em pé.

Segundo especialistas, uma lei como essa não teria a menor chance. O preço da passagem leva em conta também as pessoas que viajam em pé, mudar esse sistema aumentaria muito os custos da passagem.

Como podemos ver, a maneira como as pessoas viajam, disfarça nosso baixo poder aquisitivo, demonstra também o alto custo criado pelos impostos exorbitantes.

Criar leis, virou sinônimo de atividade de pessoas que não tem o que fazer, coisa de vagabundo mesmo.

Taxas de impostos à 0,01%, são criadas como se fossem a coisa mais natural do mundo. Depois de criadas, o reajuste é uma questão de tempo.

Quando querem exigir o cumprimento da lei, como nesse caso da empresa de ônibus, descobrem que tanto os empresários, quanto as pessoas, vivem na marginalidade por culpa dos próprios políticos.

Em meio termo, a empresa que tem o monopólio do transporte - é assim em todo lugar - será obrigada a cobrar apenas meia passagem das pessoas que estiverem em pé. Segundo os políticos, isso obrigará a empresa a oferecer mais ônibus.

Só para lembrar, ninguém falou em baixar os impostos. Traduzindo: O roubo continuará.

By Jânio