segunda-feira, 28 de março de 2011

O homem que desafiou o império de Hugo Chaves




Durante a longa história da humanidade, podemos observar várias histórias de resistência às ditaduras e imperialismo. Ditaduras e impérios receberam vários nomes, ao longo dos milênios, mas seus objetivos sempre foram os mesmos, o fim também.

O Império Romano foi o primeiro caso de Globalização da história, todos os heróis que se opuseram à expansão desse império, tornaram-se imortais. Nessa época, o conceito de imortal tinha outro significado.

Normalmente os impérios não duram muito, quanto mais tempo durarem, pior será o seu fim.

As novas formas de ditadura são implicitas, muito mais covardes e cruéis. A maior crueldade é não sabermos contra quem estamos lutando.

Notícias sobre novos escândalos, deixam claro que há muitos parasitas presentes no sistema e que nem sempre é possível saber onde estão e como lutar contra eles.

O império de Napoleão surgiu de uma instabilidade do sistema, chamou a atenção pelas suas mudanças, apesar de ter durado pouco, ter sido muito cruel.

A república francesa mostrou uma triste realidade, nem todas os sistemas são iguais. O que pode dar certo em um lugar, como foi a república americana, pode não dar certo em outro, ironicamente em seu berço.

Não deverá durar muito, o imperio de Hugo chaves, mas ele promoveu muitas mudanças. A morte do Venezuelano que fazia greve de fome, foi uma de suas derrotas políticas, mas não foi a única.

A República se sustenta, basicamente, na estabilidade promovida pelas instituições que dela participam. A república não é tão inocente como parece, por trás dessa aparente inocência, todos conspiram para o seu sucesso.

As grandes redes de comunicação são fundamentais para se manter a estabilidade, tanto para o império, como para a república. A diferença do império e da república, para as empresas de comunicação, é que na república elas tem mais liberdade de conspiração, e recebem mais por isso, enquanto no império, tudo é estatizado, todos servem ao estado.

Franklin Brito desafiou o império de Chaves, e deverá ser considerado mártir para muita gente.

Na história da Venezuela, ele deverá estar junto com Hugo Chaves, mas não necessariamente do mesmo lado.

Mensagem do Sr. Franklin Brito aos Venezuelanos:

Eu queria dizer a todos os meus amugos, todos os cidadãos, gostaria de dizer inclusive a todos os responsáveis pela política do país, que eu não estou fazendo está greve de fome pelos bens materiais. Eu estou fazendo esta greve pela dignidade e pela justiça, porque penso que são os maiores valores que deveriam ter os seres humanos.

Nós, como cidadãos, temos que reforçar esses valores para que o povo seja forte e amanhã possam desfrutar de seus benefícios.

Todas as pessoas devem lutar pelas suas causas, o paraíso deve ser construído entre todos e não devemos esperar. Deus não ajuda quem não luta, por isso devemos construir esse paraíso.

Muita gente acha que conseguirão adentrar ao paraiso sem fazer nada, mas isso não é verdade. Todos os problemas da sociedade começam quando as pessoas deixam de lutar, por isso todos devemos ajudar a corrigir o que está errado.

Quando tivermos essa consciência, então teremos esse paraíso que tanto almejamos.

Gostaria de agradecer ao apoio de todos que estiveram comigo, gostaria também de agradecer a todos que ajudaram a divulgar essas notícias.

Muitas pessoas me ajudaram com sua presença, outras me ajudaram de maneira espiritual, desejando que meus problemas se resolvessem. Isso me deu forças para continuar, para chegar até aqui.

Franklin Brito foi o Venezuelano que fez greve de fome, lutando para que o Governo de Hugo Chavez reconhecesse o erro e devolvesse-lhe suas terras. Suas terras foram devolvidas, mas não foram reconhecidos através de documentos, a impossibilidade desse acordo o levou a morte.

Morre venezuelano que fazia greve de fome